Adega de vinho pode ser investigada por suposta alusão a Bolsonaro nas vendas

Uma adega de vinhos pode ser investigada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), após o órgão acionar a Polícia Federal a respeito do comércio dos produtos no valor de R$ 22, em Goiânia. O pedido já foi realizado, de acordo com o órgão, visto que a publicidade está relacionada ao número do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com o Metrópoles.

A publicação, feita por meio das redes sociais da Empório 7, anunciou a promoção do empório desde o último dia 14. A companhia tenta atrair a atenção dos seguidores pela seleção de vinhos.   O promotor da solicitação ainda destacou que o preço promocional durou até o dia 29 de outubro, véspera do segundo turno das eleições.

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O MPE também reforçou a linguagem visual empregada pela empresa em suas mensagens publicitárias. No post, a adega de vinhos utilizou cores idênticas tal qual a mesma linguagem visual de Bolsonaro em sua candidatura. 

Solicitação

A demanda pede que os rótulos de vinhos que integraram a promoção sejam constatados, bem como a verificação de notas fiscais de compra por parte da empresa citada. Ainda segundo a publicação, o Ministério Público Eleitoral tem como meta captar a materialização da vantagem ofertada ao eleitorado, devido ao preço "baixo e incomum".

Nesse sentido, a empresa pode responder pelo crime previsto no artigo 299 da Lei Eleitoral. O ato prevê até 4 anos de reclusão e pagamento de 5 a 15 dias-multa.