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Bolsonaro pede que TSE considere Moraes suspeito para julgar lives após ministro fazer gesto de 'degola'; entenda

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O sinal teria sido feito no momento em que o TSE julgava a possibilidade de Bolsonaro fazer as lives com cunho eleitoral no Planalto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Record

Publicado em 29/09/2022, às 18h51 - Atualizado às 18h53   Redação BNews


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Jair Bolsonaro não gostou nada de ser impedido de realizar lives para promover a sua candidatura nas dependências do Palácio do Planalto- local de trabalho de qualquer presidente da República no Brasil- e partiu pra cima do ministro Alexandre de Moraes. O chefe do executivo quer que o Tribunal Superior Eleitoral considere Moraes suspeito para julgar tal situação, com base em uma imagem que mostra o magistrado fazendo um sinal de “degola”. Para os bolsonaristas isso seria uma ameaça

O sinal teria sido feito no momento em que o Tribunal julgava a possibilidade de Bolsonaro continuar a fazer as lives com cunho eleitoral em seu espaço de trabalho como chefe do executivo. Moraes passou o dedo indicador pelo pescoço, em um movimento comumente usado para se referir a algo que chegou ao fim.

Porém, de acordo com apuração de O Globo, depois de dar a palavra à ministra Maria Claudia Bucchianeri, Moraes teria feito uma brincadeira com um assessor que estava no plenário do Tribunal. A “piada interna” teria sido motivada por uma demora do servidor em passar uma informação ao ministro.

No pedido feito por Bolsonaro ao TSE, o chefe do executivo argumenta que o gesto demonstra "animosidade e interesse pessoal em desfavor do então Representado, Presidente Jair Bolsonaro" e que, com isso, Moraes "afastou-se da impositiva imparcialidade judicial, consagrada como uma das bases da garantia do devido processo legal, sujeitando-se à presente arguição".

A explicação pelo sinal obtido pelos veículos de consumição fez parte do pedido do presidente: "Tal justificativa não se mostra crível pela ausência de demonstração de elementos objetivos de que o gesto não se relacionava com o julgamento, além de não configurar o posicionamento pessoal e oficial do excepto (Moraes)".

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