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BOLSONARO: PMs quebram silêncio sobre motivação de tiroteio que aterrorizou campanha de Tarcísio de Freitas

Foto: Alan Santos/PR
Tarcísio de Freitas e policiais militares entram em rota de colisão por conta de tiroteio  |   Bnews - Divulgação Foto: Alan Santos/PR

Publicado em 18/10/2022, às 06h57   Cadastrado por VD


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Candidato ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e policiais militares paulistas discordam sobre as motivações do tiriteio que aconteceu na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital, durante a última segunda-feira (17). Tarcísio cumpria agenda de campanha quando os disparos aconteceram.

Tarcísio afirmou em publicação no Twitter que foi atacado por criminosos. Horas depois, em entrevista coletiva, amenizou o tom das acusações e classificou o caso como um ato de intimidação do crime organizado contra sua presença. Policiais militares da região discordam das versões do candidato bolsonarista e ex-ministro de Estado.

Segundo informações publicadas pelo Uol, policiais militares afirmaram que os tiros não tinham Tarcísio como alvo premeditado. O Ministério Público (MP) não tem indícios de ameaça de morte do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que domina o local, contra nenhum candidato.

Secretário de segurança do Estado de São Paulo, João Camilo Pires de Campos não descarta nenhuma hipótese sobre o tiroteio.

Até o momento, dois suspeitos foram identificados: Felipe Silva de Lima, 27, como o suspeito morto na troca de tiros, e Rafael de Almeida Araujo, que estava garupa da moto de Felipe.

Felipe chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Campo Limpo, mas não resistiu e morreu. Rafael está foragido. De acordo com a polícia, Felipe tem duas passagens por roubo.

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