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Com proximidade do 2° turno, presidente do STE fala em banir assédio eleitoral

Agência Brasil
As denúncias de assédio eleitoral dentro de empresas cresceram 857,7%, nos 16 dias após a realização do primeiro turno, em 2 de outubro  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 18/10/2022, às 21h25   Camila Vieira


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O ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, condenou o assédio eleitoral feito por empresas contra funcionários. Ele levou em consideração as denúncias do Ministério Público do Trabalho (MPT), que evidenciou o crescimento expressivo no assédio dos patrões, referentes às eleições gerais de 2022.

As denúncias de assédio eleitoral dentro de empresas cresceram 857,7%, nos 16 dias após a realização do primeiro turno, em 2 de outubro. Até o dia 2, eram 45 informações de ilícitos, hoje, são 431 (quase 10 vezes mais). “Existem ameaças, até pelas redes sociais, de empregadores dizendo que funcionários que não votarem em um candidato poderão perder o emprego ou que se votarem em outro, a empresa poderá fechar. Temos que coibir isso. Assédio eleitoral é crime”, afirmou o presidente do TSE, nesta terça-feira (18).

O ministro esteve com integrantes do MPT e do MPE durante a manhã e à noite declarou que marcará reunião com integrantes das Federações da Indústria e do Comércio a fim de alertar sobre essa prática. “Temos que banir esse absurdo que é o assédio eleitoral”, afirmou.

Moraes se reuniu com integrantes do MPT e do MPE durante a amanhã e à noite declarou que marcará reunião com integrantes das Federações da Indústria e do Comércio a fim de alertar sobre essa prática: “Temos que banir esse absurdo que é o assédio eleitoral”, afirmou

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