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Fato & Opinião: presidenciável do PSTU conta detalhes sobre divergência com o PT; assista

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Vera Lúcia foi entrevistada pelos jornalistas Thiago Conceição e Daniela Pereira  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 12/07/2022, às 15h31   Eduardo Dias


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Pré-candidata à Presidência pelo PSTU, Vera Lúcia conversou com jornalistas de política do BNews em mais uma edição do programa Fato & Opinião, na BNewsTV, e contou detalhes sobre a divergência que tem com o Partido dos Trabalhadores (PT), desde sua saída da sigla, em 1993. 

"Em Sergipe, nós não fomos expulsos, nós optamos por sair junto com a convergência socialista que foi expulsa nacionalmente. E essa expulsão do PT e a nossa saída se deu porque, naquela época, porque o PT optou por desgastar o governo Collor ao invés de chamar a sua queda. Da mesma forma agora, quando Lula saiu da cadeia e estavam os manifestantes pedindo "Fora, Bolsonaro" e ele disse que isso estava errado por que Bolsonaro foi eleito legitimamente e que tinha que acabar com essa história de os governantes serem eleitos e quererem tirar, mesmo que esse governante seja genocida, mesmo que roube, mesmo que mate seu povo de fome", explicou Vera.

Vera deixou o PT em 1992, quando membros da Convergência Socialista, ala do partido da qual ela fazia parte e que defendia o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, foram expulsos. Vera, então, ajudou a fundar o PSTU e se filiou ao novo partido em 1994.

"Então, nós achamos que da mesma forma, e é democrático, nós temos o direito de eleger qualquer governante, não somente Bolsonaro, mas qualquer outro que seja contra a classe trabalhadora. E por outro lado, e foi essa a razão pela qual nós saímos do PT e já dizia naquela época que o PT traía a sua classe. Infelizmente, aquilo que nós dizíamos se confirmou e como consequência, inclusive, de mais de 10 anos do PT governando o Brasil, ele nos deixa como legado um governo genocida e corrupto de Bolsonaro", disse Vera, destacando a manutenção de sua pré-candidatura e rechaçando apoio a Lula. 

"E diante de um cenário como esse de caos, nós não temos o porquê de nos aliar ao PT e nem de aderir a uma candidatura de Lula, porque nós não acreditamos, e isso não é só por uma questão de fé, mas de comprovação da realidade de que as saídas para a classe trabalhadora elas têm que se dar de forma independente, porque não é possível nos salvar e resolver os problemas dos explorados em unidade com os exploradores e aqueles que nos oprimem”, completou. 

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