Eleições / Eleições 2022
Publicado em 19/09/2022, às 18h31 Redação BNews
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mudou o discurso acerca do risco de fraude nas eleições do próximo dia 2 de outubro. Segundo ele, que é o "filho 01" do presidente Jair Bolsonaro (PL), a possibilidade ocorre após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar sugestões dos militares, com auditoria complementar no pleito.
No último dia 13, a Corte aprovou, por unanimidade, uma resolução que prevê teste de integridade, com biometria, de até 64 das 640 urnas eletrônicas que serão escrutinadas no dia de votação. O grupo de até 10% das urnas auditadas será acionado com a biometria de eleitores a pedido das Forças Armadas.
Antes de Alexandre de Moraes assumir o comando do TSE, o pleito havia sido negado pelo tribunal durante a gestão de Edson Fachin, ex-presidente da Corte.
"O TSE caminha para o óbvio. Como técnicos afirmam que existem mais camadas de proteção a serem implementadas, se o TSE não aceitasse (a proposta de auditoria complementar) seria um grande indício de possibilidade de fraude", disse o parlamentar, em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
"Somente o voto impresso seria 100% seguro, pois qualquer sistema eletrônico é passível de ser invadido. Mas, com as medidas implementadas, a possibilidade de fraude é quase zero. Vamos para as eleições com a convicção de que vencerá quem tiver mais votos", completou.
O tema é tratado como um ponto de pacificação na relação entre TSE e Ministério da Defesa. O TSE definiu que será aplicada a biometria em 5% a 10% das urnas auditadas no teste de integridade, ou seja, de 32 a 64 dos cerca de 640 equipamentos que são testados.
As urnas serão testadas com a biometria em no mínimo cinco capitais e no Distrito Federal. O eleitor que se voluntariar a participar do teste só irá emprestar a biometria para acionar a urna. Ele não terá de votar pela segunda vez ou participar do resto da auditoria.
Ao votar, a ministra Cármen Lúcia lembrou que esse é mais um passo de aperfeiçoamento das urnas. “Novidades, teremos em todas as eleições. Isso faz parte da sequência histórica para a transparência e segurança do voto”, analisou a ministra do TSE.
O teste de integridade das urnas é feito nos locais indicados pelos tribunais regionais eleitorais, em equipamentos que são previamente retirados das seções de votação após sorteio ou escolha.
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