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Governador eleito foi financiado com recursos da cota feminina, afirma oposição; entenda caso

José Cruz/Agência Brasil
Campanha de governador eleito teria recebido R$ 9 milhões destinados a candidata a vice  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 03/11/2022, às 20h51   Cadastrado por Yuri Abreu


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Um governador eleito em 2º turno, no pleito do último domingo (30), foi financiado com recursos da chamada cota feminina, tendo recebido R$ 9 milhões que seriam destinados a candidata a vice.

Pelo menos é o que aponta a coligação de partidos (PT, PCdoB, PV, PSDB e Solidariedade), que faz oposição ao senador Jorginho Mello (PL-SC), eleito governador de Santa Catarina.

O grupo, que entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), apontou que a vice do liberal, Marilisa Boehm (PL), recebeu R$ 9 milhões de fundo partidário do PL e repassou para o titular.

A campanha teve, ao todo, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, R$ 12,5 milhões de receita, o que significa que a principal fonte de financiamento foi a parcela do fundo partidário destinada a Marilisa.

De acordo com a ação, o PL lançou mão do expediente para burlar a determinação legal de que 30% dos recursos do fundo partidário sejam distribuídos às candidaturas femininas. A coligação de oposição aponta que o partido dos dois destinou apenas R$ 336 mil às candidaturas proporcionais femininas.

A peça pede a investigação por possível abuso de poder econômico e a cassação da chapa do governador eleito.

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