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'Há 4 anos Lula estava preso e hoje a PF o escoltou para votar', diz Janja

Divulgação - Wagner Origenes/Futura Press/Folhapress
Janja ficou emocionada ao votar e ver a PF escoltá-lo ao local de votação  |   Bnews - Divulgação Divulgação - Wagner Origenes/Futura Press/Folhapress

Publicado em 02/10/2022, às 14h09   Giuliana Saringer / Folhaspress


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A socióloga Janja da Silva, mulher do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse neste domingo (2) que ficou emocionada ao votar e ver a PF (Polícia Federal) escoltá-lo ao local de votação, a Escola Estadual Dr. Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. Há quatro anos, Lula estava preso em Curitiba (PR).

"Há quatro anos a PF fez um caminho contrário, levando ele [Lula] para uma prisão injusta. Hoje, a PF escoltou ele para votar e voltar a ser presidente deste país", afirma Janja.

Janja disse ainda que tem certeza de que hoje será o dia de "virar uma página triste da história" e que o "Brasil vai voltar a sorrir".

Expectativa de vitória. Perguntada sobre quais as expectativas para este domingo, Janja disse que espera que Lula vença no primeiro turno, que se encerra neste domingo.

As pesquisas do DataFolha e do Ipec (ex-Ibope) de sábado (1º) indicaram que Lula lidera as intenções de voto e que há a possibilidade de fim do pleito considerando a margem de erro -o mesmo indicam trackings internos do PT.

Na campanha, o pedido é de cautela. Enquanto parte se prepara para uma possível comemoração à noite, outro grupo já estabeleceu os planos para a segunda etapa.

Lula diz que irá discursar na Av. Paulista seja qual for o resultado. Também já há uma reunião da coordenação de campanha marcada para amanhã (3).


PRISÃO DE LULA

Lula ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019, condenado por corrupção na operação Lava Jato.

Em abril de 2021, o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou as condenações de Lula por erros processuais, como a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, reconhecidas pelo STF.

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