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Parlamentar bolsonarista popõe multa para pesquisas eleitorais que cometerem erros; entenda

Divulgação Alesp
A proposta prevê uma multa que varia de R$ 320 mil a R$ 3,2 milhões que deverão ser pagos pelos Institutos  |   Bnews - Divulgação Divulgação Alesp

Publicado em 17/10/2022, às 22h00 - Atualizado às 22h07   Cadastrado por Letícia Rastelly


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A discussão sobre as pesquisas eleitorais chegou a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O deputado estadual Gil Diniz (PL) apresentou um projeto de lei propondo multa de quase R$ 320 mil para os institutos que apresentarem resultados que divirjam “além do dobro da margem de erro”, no comparativo com o resultado das urnas.

Segundo o portal Metrópoles, o bolsonarista propôs ainda que essa multa dobre em caso de “reincidência” ou se ficar comprovado que a divergência entre os números da pesquisa e o resultado das urnas ocorreu por “motivação política ou ideológica”, com a “intenção de influenciar o resultado da eleição” ou simplesmente pelo fato de a pesquisa ser “encomendada por instituição financeira ou veículo de comunicação de alcance nacional”, como ocorre na maioria dos levantamentos realizados no país.  A medida valeria para os levantamentos realizados nos 15 dias que antecedem o pleito.

Apesar de Gil ser deputado estadual, ele argumenta que São Paulo têm direito de julgar tal situação, alegando que a maioria dos institutos de pesquisa possuem sede no estado, de modo que a Alesp teria competência para impor sanções administrativas às empresas.

Ainda de acordo com a publicação, a proposta do parlamentar bolsonarista prevê multa em dobro se o instituto divulgar mais de duas pesquisas na reta final da campanha com números que fiquem além do dobro da margem de erro, o projeto de Gil Diniz determina que a multa seja elevada para R$ 3,2 milhões. Na justificativa do projeto de lei, o deputado do PL afirma que as pesquisas cometeram “erro gravíssimo” e que “acabam manipulando e interferindo diretamente na escolha do eleitor”.

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