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Partidos que apoiavam ACM Neto e João Roma na Bahia anunciam fusão; saiba quem são

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Com o processo, os dois partidos devem superar a chamada cláusula de barreira e evitar extinção  |   Bnews - Divulgação Montagem | Reprodução/Redes Sociais e Valter Pontes/SecomPMS

Publicado em 08/10/2022, às 14h56 - Atualizado às 15h04   Redação BNews


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Dois partidos que apoiavam os candidatos ao Governo da Bahia, João Roma (PL) e ACM Neto (União), anunciaram uma fusão para, além de superar a chamada clásula de barreira, evitar uma futura extinção das respectivas legendas.

As siglas Pros e Solidariedade fizeram o anúncio na sexta-feira (7), através de comunicado assinado por Eurípedes Júnior e Paulinho da Força, presidentes nacionais do Pros e do Solidariedade, respectivamente.

"Essa unidade é motivada pela identidade, compatibilidade de valores e visão compartilhada do projeto político nacional", diz o texto divulgado.

Os dois partidos integram, atualmente, a coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno presidencial. Já aqui na Bahia, enquanto o Pros dava suporte a João Roma (PL), o Solidariedade faz parte da chapa "Pra Mudar a Bahia", encabeçada por ACM Neto (União).

Sozinhas, as legendas não conseguiram o número mínimo de votos e de cadeiras no Congresso para ultrapassar a cláusula de barreira.

Nas eleições deste ano, o Pros elegeu três deputados: Max (RJ), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG). Também é filiada à sigla a senadora Zenaide Maia (RN), cujo mandato vai até 2027.

Já o Solidariedade elegeu quatro deputados: Aureo Ribeiro (RJ), Marcelo Lima (SP), Maria Arraes (PE) e Zé Silva (MG). O partido também elegeu o novo governador do Amapá, Clécio, e disputa o segundo turno do governo de Pernambuco com Marília Arraes.

Mesmo somados, os sete deputados ainda ficariam abaixo do mínimo de 11 necessário para superar a cláusula de barreira pelas regras atuais.

As siglas atendem ao outro critério definido, no entanto: reúnem pelo menos 2% dos votos válidos nacionais, e 1% dos válidos em pelo menos nove estados.

Sem uma fusão como a anunciada, as siglas perderiam acesso a verbas dos fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições 2024 e 2026, por exemplo.

Classificação Indicativa: Livre

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