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'Perdi a eleição para o orçamento secreto', afirma Simone Tebet

Agência Senado
Presidenciável do MDB chamou a manobra de "versão 2.2 do Mensalão'  |   Bnews - Divulgação Agência Senado

Publicado em 09/07/2022, às 12h22   Redação


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A senadora Simone Tebet (MDB) comentou sobre senadores terem recebido ao menos R$ 2,3 bilhões em emendas do orçamento secreto para apoiar a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD). Tebet, que concorria ao cargo declarou que “perdeu a eleição para o orçamento secreto”.

Reportagem divulgada pelo Estadão, na manhã deste sábado (09) apontou que o montante foi distribuído entre os apoiadores de Pacheco ao longo do ano passado. Segundo o Estadão, dos 57 senadores que apoiaram Pacheco na disputa contra Tebet, 38 informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação da Corte, ter recebido recursos públicos, que só passou a ser distribuído após confirmação da vitória do senador.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Simone Tebet chamou o esquema de "versão 2.2 do Mensalão". “A declaração comprova o que já sabíamos, só não podíamos provar. O orçamento secreto comprou a eleição para a presidência do Senado. Perdi a eleição para o orçamento secreto. Eis a versão 2.2 do mensalão”, disse Tebet, segundo o jornal.

Ainda de acordo com levantamento do Estadão, o volume de verbas recebido pelos aliados do atual presidente da Casa foi bem maior do que o entregue a três dos 21 parlamentares que votaram em Simone e receberam R$ 130 milhões.

Entre os apoiadores de Pacheco, a média das emendas indicadas foi de R$ 92 milhões no ano passado. Os eleitores de Simone tiveram, por sua vez, R$ 43 milhões, em média, para usar em redutos eleitorais.

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