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Saiba como foi o desempenho dos parlamentares que romperam com Bolsonaro

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Saiba como nomes que passaram de partidários para desafetos de Bolsonaro nos últimos quatro anos se saíram nas urnas  |   Bnews - Divulgação Arquivo / Câmara dos Deputados e Alesp

Publicado em 03/10/2022, às 09h07   Redação


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Parlamentares que elegeram na onda do bolsonarismo, em 2018, e depois romperam com o presidente Jair Bolsonaro (PL) não se deram tão bem nas urnas, neste domingo (2). De Joice Hasselmann a Alexandre Frota, saiba como nomes que passaram de partidários para desafetos de Bolsonaro nos últimos quatro anos se saíram nas urnas.

Joice Hasselmann (PSDB-SP)
Deputada federal por São Paulo, a jornalista tornou-se, em 2018, a mulher mais votada da História para a Câmara, com pouco mais de 1 milhão de votos. No ano passado, ela trocou o PSL pelo PSDB e rompeu com Bolsonaro em meio a críticas sobre a condução da pandemia da Covid-19. Joice recebeu pouco menos de 14 mil votos — um decréscimo de mais de 1 milhão — e não se reelegeu.

Luciano Bivar (União-PE)
Presidente do PSL quando Bolsonaro elegeu-se pela sigla, o deputado federal Luciano Bivar (União - PE) não demorou a entrar em confronto com o ex-aliado por conta de disputas internas pelo controle do partido. Bivar foi o terceiro mais votado de seu partido e conseguiu ser reeleito.

Delegado Waldir (União)
Deputado federal por Goiás, Delegado Waldir (União) chegou a ser líder do governo na Câmara, mas rompeu com o bolsonarismo após brigas por poder dentro do PSL. No enfrentamento, afirmou, em um áudio vazado, que iria "implodir o presidente", chamado por ele de "vagabundo". Tentou uma vaga no Senado, mas não conseguiu.

Kim Kataguiri (União)
O deputado federal Kim Kataguiri (União - SP), fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), se aproximou de Bolsonaro até a eleição de 2018, quando foi eleito com o apoio do mandatário.

Após a posse, Kim afastou-se do presidente e chegou a defender o impeachment.
O parlamentar foi reeleito para mais um mandato na Câmara com expressiva votação, somou cerca de 300 mil votos e está entre os 10 deputados mais escolhidos pelos paulistas.

Janaina Paschoal (PRTB)
A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB - SP), uma das autoras da petição que deu início ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, alcançou a marca recorde de mais de 2 milhões de votos - o máximo que um parlamentar já recebeu no Brasil na eleição de 2018.
Durante os quatro anos, ela se afastou do presidente, especialmente devido à resposta do mandatário à pandemia da Covid-19. Apesar da votação expressiva em 2018, ela não conseguiu se eleger para o Senado neste domingo, ficando na quarta posição com pouco mais de 2% dos votos.

Alexandre Frota (PSDB)
O ator Alexandre Frota (PSDB - SP) decidiu entrar para a política partidária em 2018, pelo PSL de Bolsonaro, de quem era apoiador irrestrito. Eleito deputado federal por São Paulo, foi um dos primeiros a abandonar o barco, sendo expulso do partido já no primeiro ano de mandato, após tecer críticas ao ex-aliado. Frota decidiu lançar-se a um cargo menos concorrido na Assembleia Legislativa paulista, mas conseguiu pouco mais de 24 mil votos e não conseguiu se eleger.

Classificação Indicativa: Livre

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