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SP: Guilherme Boulos quebra silêncio sobre tentativa de detenção por policiais militares; ASSISTA

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MBL acusa Guilherme Boulos de ter agredido menor de idade durante atividade de campanha na Avenida Paulista  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução

Publicado em 25/09/2022, às 19h17   Vinícius Dias


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Candidato a deputado federal e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Guilherme Boulos foi a público se manifestar sobre a confusão que acabou com agentes da Polícia Militar tentando detê-lo por uma susposta agressão contra um menor de idade ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL) durante caminhada que realizava na Avenida Paulista neste domingo (25).

Integrantes do MBL acusando o candidato de agredir um adolescente de 15 anos pertencente ao grupo. Já o líder afirma que os militantes usaram o menor de idade para provocar a equipe do candidato e depois o acusaram falsamente.

"Mais uma vez o MBL causa confusão com sua tática de provocação, da extrema-direita, com o pior estilo bolsonarista. Nós estávamos hoje fazendo uma caminhada na Avenida Paulista, com a militância, com gente acompanhando a gente, pra virar voto, pra conversar com as pessoas e cruzamos com um grupo do MBL. Eles vieram fazer provocações, mandaram um rapaz, militante deles, menor de idade, colocar o celular na minha cara fazendo provocações", disse Boulos em vídeo publicado nas redes sociais.

Boulos afirmou que os 4 policiais que chegaram com o MBL provavelmente são bolsonaristas e tentaram fazer a sua detenção de maneira ilegal e motivada por questões ideológicas.

"Mais um episódio desse clima de intimidação na reta final dessa campanha. E uma demonstração do quanto preocupante é a infiltração bolsonarista dentro das polícias militar. Não vamos nos intimidar, vamos seguir na reta final fazendo campanha na rua. Não é o MBL, movimento do Mamãe Falei, que assediou uma mulher em guerra na Ucrânia, não é essa turminha desmoralizada nem o Bolsonarismo com sua tática de ódio que vai nos impedir", declarou o candidato.

Um vídeo dos integrantes do MBL mostra o rapaz se aproximar, filmando o próprio rosto, e questionando sobre por que Boulos defende ditaduras como a de Cuba. Posteriormente, a câmera começa a tremer e é impossível identificar o que se passou.

O MBL apresentou uma foto do rapaz com hematomas no rosto. O militantes, então, chamaram a polícia. Diante da recusa de Boulos a ser detido, segundo a nota da equipe dele, "os policiais agrediram fisicamente militantes de esquerda e usaram gás de pimenta".

A tentativa de prisão durou por volta de 30 minutos, mas acabou abortada após intervenção dos advogados Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho, que é candidato a deputado federal pelo PSB.

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