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Tarcísio aciona Justiça para cassar registro de Rodrigo Garcia

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Tarcísio pede que, além dos registros cassados, que os dois sejam declarados inelegíveis por oito anos  |   Bnews - Divulgação Wilson Dias/Agência Brasil
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 27/09/2022, às 06h48


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Apontando utilização de abuso de poder político e econômico, o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) protocolou na Justiça ação para cassar o registro do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

O documento foi protocolado nesta segunda-feira (26) no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e pede cassação do tucano e do seu vice, o deputado Geninho Zuliani (União Brasil), que buscam reeleição na disputa deste ano.

Na ação judicial de investigação eleitoral, Tarcísio pede que, além dos registros cassados de Garcia e seu vice, que os dois sejam declarados inelegíveis por oito anos.

De acordo com informações do O Globo, a campanha de Tarcísio acusa o adversário de uso "escancarando da máquina pública para a obtenção de benefícios eleitorais". Segundo o bolsonarista, Garcia estaria se aproveitando do poder econômico do cargo para cooptar apoio de prefeitos.

Ainda segundo informações do O Globo, Tarcísio afirmou que, nos primeiros três meses deste ano, ou seja de 1º de janeiro deste ano até o fim de março, foram destinados um total de R$ 251,3 milhões de reais em “transferências voluntárias” para prefeituras do Estado.

Já no período sob a gestão de Garcia, de 1º abril (quando ele tomou posse como governador) até 1º de julho, os repasses teriam mais que dobrado, saltando para R$ 554,7 milhões.

“Nota-se que esse repasse trimestral em dobro foi realizado porque no trimestre seguinte (a partir de 2 julho) seria proibido qualquer repasse às prefeituras, o que, por si só já sinaliza parte do cumprimento do ‘acordo de cooptação’ com os prefeitos para o efetivo empenho na reeleição do Investigado. Aliás, esses números informados acima foram de valores efetivamente liberados, ou seja, que de fato entraram nos caixas das prefeituras”, aponta a campanha do candidato do Republicanos.

A legislação eleitoral proíbe “transferências voluntárias” de recursos dos Estados aos Municípios nos três meses anteriores às eleições, ou seja, a partir de 2 julho.

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