Eleições

Candidatos a prefeito de Salvador apostam em jingles com ritmos populares

Publicado em 18/08/2016, às 18h27   Juliana Nobre


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Tentando sintetizar propostas em um produto leve e agradável, os candidatos à prefeitura de Salvador apostam em jingles com ritmos populares para grudarem na cabeça do eleitor. Esta semana, cinco deles já divulgaram o material e nos próximos dias novos jingles devem surgir. Contudo, nem sempre é preciso um investimento alto na produção. É o caso do Pastor Sargento Isidório (PDT) que optou por escrever e cantar o próprio jingle. Já o prefeito ACM Neto (DEM) usou um dos ritmos mais populares na cidade, o pagode. Há quem aposte em ritmos como o axé, pop, reggae e rap.

Neto manteve o pagode utilizado nas últimas eleições. Desta vez a parceria não foi com Márcio Vitor da banda Psirico, mas com Leo Santana, ex-Parangolé. O objetivo é capitalizar votos na periferia e usando referencias como “favela”, “guetho”.

Alice Portugal (PCdoB) apostou na voz de Adelmo Casé com um axé com toques de forró. Ela chama a atenção para a igualdade da população. Refere-se a mulher, batalhadora e não esquece de citar o “golpe”.

“Agora é a vez do doido”. Rotulado como “doido” pela intransigência em alguns assuntos polêmicos, o deputado estadual usará o estereótipo para defender que “é melhor ser doido do que ladrão”.

Conhecido nas campanhas do Psol, o reggae está presente em mais uma campanha a prefeito de Salvador. Depois de “Hilton 50, na capital da resistência”, desta vez, o vocalista da banda Scambo, Pedro Pondé, protagoniza o jingle de Fábio Nogueira.

Já Cláudio Silva (PP) apostou na mistura do pop e do rap. Com um jingle que aposta no “penso diferente”, o pepista aponta que “não há um lado nem outro”.

Célia Sacramento (PPL) e Rogério Da Luz (PRTB) não disponibilizaram os jingles.

Classificação Indicativa: Livre

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