Eleições

Del Carmen defende alinhamento político, mas sem fazer terrorismo eleitoral

Publicado em 18/08/2016, às 19h14   Eliezer Santos


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Em 2012 a estratégia do Partido dos Trabalhadores para a campanha de Nelson Pelegrino à Salvador foi baseada, fundamentalmente, nos ganhos que o alinhamento político com os governos estadual e federal – administrados à época pela legenda – trariam à cidade. 
Do outro lado, o então candidato ACM Neto (DEM) rebatia que conseguiria “andar com as próprias pernas” e gerir a cidade mesmo sem a concordância partidária dos gestores. Hoje usa esse mesmo aspecto como mote para tentar a reeleição.
Ainda assim, a candidata a vice na chapa de Alice Portugal (PCdoB), Maria del Carmen (PT), vai insistir na tese nas eleições deste ano e tentar convencer os soteropolitanos que a cidade colherá bons frutos se o futuro prefeito estiver alinhado ao pensamento político do governador Rui Costa (PT). Del Carmen, contudo, afirmou que não fará “terrorismo eleitoral”. “Não é esse discurso que faço. O que digo é a identidade do pensamento. Se tivéssemos aliados, a integração tarifária do metrô, por exemplo, já teria acontecido”.
“A discussão não é o que o prefeito fez, mas sim, se o que ele fez era de fato prioridade para a cidade. Estou falando da Barra, do Rio Vermelho, de dar banho de asfalto na cidade toda...”, completou.
A disparidade de pensamento, segundo del Carmen, tem gerado entraves nas ações de mobilidade do governo do estado em Salvador. “[A prefeitura] tem travado. Tem atrasado as intervenções. Demorado na entrega de alvarás, nas liberações para obras do metrô”.
“A prefeitura não deu autorização para [a realização de] obras na Avenida Sete e tem dificuldade para liberar obras na Rua Chile”, acusou.

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