Eleições

Justiça nega registro da chapa do Solidariedade em Camaçari

Publicado em 05/09/2016, às 10h08   Aparecido Silva



A Justiça Eleitoral indeferiu o registro de candidatura de Francisco Irmão (SD), que estava na corrida pela prefeitura de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Em conversa com a reportagem do Bocão News, ele afirmou que analisa agora se entrará com recurso ou se focará no apoio aos candidatos que concorrem à Câmara Municipal.

O juiz eleitoral Ronaldo Alves Neves Filho, da 170ª Zona Eleitoral, decidiu que o representante do Solidariedade está inelegível por conta de uma condenação por "crime contra o patrimônio público", embora a sentença tenha sido extinta em abril desse ano de 2016.

"Me colocaram na laranjada sem eu saber. Uma rádio funcionava sem autorização da Justiça, autuaram o pessoal e coincidentemente tinha o nome de uma associação que eu ministrava.
Na época, me notificaram, mas eu estava fora. Quando percebi, já havia sido condenado, mas o juiz lá na frente extinguiu o processo. Alguém se sentiu ameaçado por nossa candidatura e foi tentar procurar resquícios disso para levar ao Ministério Público Eleitoral", explicou Francisco Irmão.

Segundo a decisão do juiz eleitoral, apesar da extinção da sentença neste ano, por se tratar de uma condenação por crime contra o patrimônio, o postulante se encontra impedido pelo prazo de três anos. 

O magistrado chegou a conceder o registro do candidato à vice de Francisco Irmão, Érico Rufino (SD), mas por ter indeferido o cabeça da chapa, decidiu barrar a chapa inteira. "Por conseguinte, no indeferimento de um dos postulantes, indefiro o pedido de registro da chapa do Partido Solidariedade - SD", frisou o juiz.

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