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Lázaro diz que não vê dificuldade em transferir “voto religioso” para Jutahy

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Cristão foi confirmado nesta segunda (30) como pré-candidato ao Senado junto com deputado tucano   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 30/07/2018, às 22h59   Tamirys Machado e Eliezer Santos


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Confirmado nesta segunda-feira (30) como pré-candidato ao Senado Federal na chapa do pré-candidato ao governo da Bahia Zé Ronaldo (DEM), o deputado federal Irmão Lázaro (PSC-BA) afirmou ao BNews que não ficaram rusgas na relação com o deputado federal e seu parceiro de chapa Jutahy Magalhães, que defendia abertamente sua indicação para a vaga de vice.

“Ele, como é um político muito mais velho e como ele tem habilidades políticas, digamos que, muito mais aguçadas que a minha. Eu entendi que a coisa poderia partir para o campo pessoal, mas acredito que talvez eu até estava enganado, eu acho que o jogo era político mesmo, era defender espaço. Esse meu desejo de caminhar junto com ele foi um negócio que não morreu no meu coração, independente das coisas que aconteceram e hoje isso está se concretizando. Não, não tem [rusgas] porque eu estou realizando um sonho. Eu queria caminhar com ele”.

Jutahy também comentou que, para ele, o “assunto está resolvido”.  

Lázaro revelou que não vê dificuldade em “transferir” votos do segmento religioso - que o colocou como terceiro deputado federal mais votado na Bahia em 2014 – a Jutahy Magalhães para buscar vitória conjunta da chapa. Neste ano, os eleitores votam em dois candidatos ao Senado Federal. 

“Baseado no meu eleitorado como deputado federal, a única coisa que nosso povo exige é bom caráter e vida séria. Isso Jutahy tem”. 

O cristão também comentou que viu com surpresa a postura flexível de Jutahy nas tratativas finais de definição da chapa. Fontes do BNews apontam que a conduta do tucano foi ajustada a partir de uma orientação do pré-candidato a Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), para que ele não dificultasse as tratativas na composição com o PSC na Bahia. 

“Eu entendo que não faz se política sem grupo. Eu entendo que, mesmo com a possibilidade de o PSC lançar uma candidatura avulsa ao Senado Federal, você fazer parte de um grupo você adquire muito mais legitimidade. Me sinto muito feliz de ter sido aceito pelo grupo, fico feliz com a atitude do Jutahy. ele me surpreendeu. Essa investida de humildade que ele teve em relação a meu nome nesse último momento. Hoje sou grato e vou tentar retribuir isso trabalhando e pedindo voto”. 

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