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Solla diz que Haddad “ensinou a Bolsonaro que violência não se combate com fascismo"

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Candidato a vice na chapa do PT falou segurança pública em entrevista ao Canal Livre na TV Band neste domingo (19)  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 20/08/2018, às 23h03   Redação BNews


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O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) comentou a performance do candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula, Fernando Haddad, na entrevista concedida ao programa Canal Livre (TV Band) no último domingo (19) e fez comparação com as propostas do candidato Jair Bolsonaro (PSL) para o campo da segurança pública.

“Haddad ensinou a Bolsonaro que violência não se combate com fascismo, mostrou que só é possível desmontar os grandes cartéis de drogas no país com estratégia nacional [...] Os grandes grupos hoje se organizam muito além das divisas estaduais, são empresas com negócios em diversos países do planeta. Não se combate esse crime organizado dando autorização para a matança de jovens na periferia", disse o petista. 

Na entrevista ao Canal Livre, Haddad pontuou que os estados perderam a condição de fazer enfrentamento ao crime organizado.

“Virou um drama nacional, guerra de facções. Exportamos, de são Paulo, o PCC para o brasil inteiro, está tomando pontos de venda de drogas no Brasil inteiro, o número de homicídios disparando. Nós vamos ter de federalizar o combate ao crime organizado, isso significa fortalecer a Policia Federal, com contingente novo. Isso vai economizar dinheiro, ao contrário do que pode parecer, porque nós estamos prendendo errado. (...) Então, nós estamos encarcerando em massa pessoas que deveriam estar recebendo um outro tipo de atendimento”, argumentou.

Solla reforçou que o pedido para a criação de uma política nacional no campo da segurança pública tem sido feito repetidas vezes pelo governador Rui Costa (PT).

Ao Canal Livre, Haddad defendeu que é necessário fazer uma “classificação de risco”, para saber o que a união vai cuidar, o que é que os estados vão cuidar, “e o que é que é fora do sistema penitenciário que vai cuidar, que é mais assistência, oportunidade, formação profissional”. Conforme Haddad, o objetivo é “jogar peso no combate ao crime pesado, contra a vida, contra as questões das fronteiras. Vamos dividir tarefas e nos organizar melhor”.

Classificação Indicativa: Livre

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