Eleições

Candidatos a governador com poucos segundos na TV e no rádio focam nas redes sociais e entrevistas

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Na semana passada o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) divulgou o plano de mídia junto às emissoras e os representantes dos candidatos  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/08/2018, às 20h00   Victor Pinto


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Com poucos segundos na propaganda eleitoral e quase que nenhuma inserção em horários nobres estratégicos, os candidatos a governador da Bahia apostam no alcance das redes sociais, principalmente o whatsapp, e as entrevistas jornalísticas em sites, jornais e emissoras de rádio para conseguirem ecoar suas opiniões e suas propostas e assim chegarem no público eleitor nos rincões dos 417 municípios baianos. 

Na semana passada o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) divulgou o plano de mídia junto às emissoras e os representantes dos candidatos. O sistema calculou e indicou quanto tempo cada candidato terá no horário eleitoral e a quantidade de inserções baseadas nos partidos que compõem as coligações. O cálculo é feito por base da quantidade de deputados federais eleitos no pleito anterior por cada sigla.

A candidata Célia Sacramento (Rede) terá nove segundos. Questionada como fazer diferente com um tempo escasso, a postulante ao Palácio de Ondina afirmou que tem feito uma campanha engajada nas redes sociais, pois acredita no potencial da internet como um facilitador da aproximação do eleitor com o candidato.

O candidato João Henrique Carneiro (PRTB), que terá a mesma quantidade de tempo de Célia, apesar de reconhecer o impacto dos veículos tradicionais, também acha as redes sociais como o espaço de melhor difusão de posturas e proposições. JH também acredita que as entrevistas nas rádios têm auxiliado. “Nós conseguimos chegar nos líderes das localidades que ajudam a impulsionar os nossos materiais. O espaço das entrevistas que as rádios nos dão, por exemplo, também nos ajudam muito. Mas na internet conseguimos ter mais espaço e mais tempo em vídeos”, garantiu.

Marcos Mendes, candidato do PSOL, terá 13 segundos. Em conversa com o BNews, classificou a distribuição de tempo como antidemocrática.  “Favorece só os partidos de alianças fisiológicas. Vamos manter nossa independência de autonomia, não vamos fazer esse tipo de aliança. Vamos utilizar as redes sociais e o chão de fábrica com panfletagem nas ruas. Será o tostão contra milhão, Davi contra Golias”, analisou.

Do outro lado da ponta, estão João Santana (MDB) com um minuto e 19 segundos; Zé Ronaldo (DEM) com dois minutos e 46 segundos e Rui Costa (PT) na liderança com quatro minutos e 13 segundos.

O horário eleitoral no rádio e na televisão para o primeiro turno inicia no dia 31 de agosto até o dia 6 de setembro.

Classificação Indicativa: Livre

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