Eleições

Alckmin acena ao agronegócio com promessas de defesa de propriedade rural

Pedro Ladeira/Folhapress
Tucano defendeu porte de arma e prometeu reeditar medida provisória que proíbe desapropriação de terra invadida   |   Bnews - Divulgação Pedro Ladeira/Folhapress

Publicado em 29/08/2018, às 12h42   Folhapress



Na tentativa de conquistar votos no segmento ruralista, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, acenou a representantes do agronegócio com a defesa do porte de arma em área rural e com a reedição de uma medida provisória que proíbe que uma terra invadida seja desapropriada para fins de reforma agrária por pelo menos quatro anos.

O texto original, do governo Fernando Henrique Cardoso, prevê um prazo mínimo de dois anos de impedimento. Alckmin quer dobrar este prazo.

Em sabatina da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) nesta quarta-feira (29), ele voltou a defender o porte de arma na área rural.

O texto original, do governo Fernando Henrique Cardoso, prevê um prazo mínimo de dois anos de impedimento. Alckmin quer dobrar este prazo.

Em sabatina da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) nesta quarta-feira (29), ele voltou a defender o porte de arma na área rural.

Aos produtores rurais, o candidato se comprometeu também com a infraestrutura de rodovias. As condições das estradas do país é uma das principais queixas do setor, já que isso encarece o escoamento da produção.

Ele também se comprometeu com um seguro de renda. Afirmou que vai aumentar a participação do governo na subvenção do prêmio do seguro, chegando a R$ 1 bilhão.

Aos jornalistas, Alckmin disse que, eleito presidente, sua política de salário mínimo vai garantir crescimento acima da inflação.

“Não terá desvinculação do salário mínimo e da Previdência. Só o salário mínimo tem que repor a inflação e ter um canho de crescimento na economia. Tem que crescer um pouco acima do processo inflacionário”, afirmou em entrevista após sabatina da CNA (Confederação Nacional da Agricultura).

Ao falar de política, o tucano minimizou o fato de integrantes de partidos aliados estarem declarando voto em seus adversários. É o caso do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que apoia o ex-presidente Lula (PT).

“Nossa aliança é de oito partidos. Evidente que pode ter lideranças que apoiem outros candidatos. Como também tem candidatos de outros partidos, que não são da nossa coligação, que nos apoiam.

Questionado sobre seu principal adversário no campo da direita, Jair Bolsonaro (PSL), ele afirmou não ter acompanhado a entrevista do capitão reformado ao Jornal Nacional, na noite de terça-feira (28), e se disse contra o machismo.

O candidato foi perguntado ao menos três vezes sobre a situação da Venezuela e a atuação do governo Michel Temer na fronteira, mas se recusou a responder.

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