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Na TV, Alckmin minimiza acusações contra Aécio: "Ainda não foi condenado"

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Ex-governador de São Paulo concedeu entrevista ao "Jornal Nacional", na noite desta quarta-feira (29).  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 29/08/2018, às 20h18   Henrique Brinco



O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, minimizou as acusações de corrupções que rondam o ninho tucano e a ampla aliança arquitetada com partidos de ideologias diferentes. O ex-governador de São Paulo concedeu entrevista ao "Jornal Nacional", na noite desta quarta-feira (29).

"Fui buscar no Progressistas, que é um partido que nos apoia, um dos melhores quadros, que é Ana Amélia [...] Quem prometer maioria sem fazer aliança está mentindo", declarou durante a entrevista com os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos.

Indagado sobre o palanque que receberá do ex-presidente Fernando Collor em Alagoas, Alckmin tergiversou. "O PTC [de Collor] não me apoia. A coligação do PTC não é com o PSDB. A coligação é importante porque o Brasil tem pressa. É preciso aprovar com rapidez as mudanças que o Brasil precisa".

O presidente nacional do PSDB defendeu as investigações da Operação Lava Jato, mas disse que se o sistema político não mudar, a situação não vai melhorar. Ele prometeu fazer a Reforma Política assim que assumir o governo, caso seja eleito. 

Os jornalistas indagaram o motivo de o candidato ainda não ter pedido a expulsão do senador Aécio Neves e Eduardo Azeredo, ambos envolvidos em escândalos de corrupção. "Aécio ainda não foi condenado. Ele está sendo investigado e será julgado pela Justiça", justificou. "Eduardo Azeredo já está afastado da vida pública há 10 anos. Ele vai pedir o seu desligamento", completou.

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