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Florence questiona delação e esvazia importância de Palocci no PT: “foi para o lixo da história”

Gilberto Júnior / BNews
Conteúdo dos depoimentos perdeu o sigilo nesta segunda (1º) por decisão do juiz Sérgio Moro  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior / BNews

Publicado em 02/10/2018, às 18h56   Eliezer Santos


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O deputado federal Afonso Florence (PT-BA) voltou a criticar a quebra do sigilo sobre a delação de Antônio Palocci e fez severas críticas àquele que foi um dos principais nomes nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT).

Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta terça-feira (2), Florence tentou minimizar a importância do correligionário nas ações do Palácio do Planalto e na relação com Lula.

“Sou de uma ala do PT que não é da tendência de Palocci. Ele tentou privatizar a água quando foi prefeito de Ribeirão Preto. Ele não era braço direito de Lula. Ele sempre foi dentro do PT controverso. Ele nunca teve essa influência, como o principal nome”.

O conteúdo perdeu o sigilo nesta segunda-feira (1º) por decisão do juiz federal da operação Lava Jato, Sérgio Moro.

“Ele tinha que apresentar provas. Ele apresenta um número estratosférico. Essa faceta da personalidade de Palocci, uma estrategista que beira característica de ardiloso [...] ele resolveu livrar o corpo, aumentou números e cumpre papel eleitoral para atacar campanha de Haddad”, acusou.

“Palocci foi para o lixo da história. Se tivesse prova ia para o panteão dos heróis. Vira um criminoso, que é traidor, que acusa a maior liderança política do país”, acrescentou.

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