Eleições

Elmar diz que tendência natural é ele e ACM Neto apoiarem Bolsonaro no 2º turno

Agência Câmara
Bnews - Divulgação Agência Câmara

Publicado em 05/10/2018, às 11h56   Fernanda Chagas


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O deputado federal pelo DEM, Elmar Nascimento, que busca à reeleição, diz que José Ronaldo (DEM), não é o primeiro e nem será o último do grupo a apoiar o presidenciável Jair Bolsonaro. E disse mais: a tendência natural é que ele e o prefeito ACM Neto (DEM) sigam o mesmo caminho no segundo turno das eleições, “se houver”. 

“Ele não é o primeiro e nem será o último. Temos como exemplo o candidato do distrito federal, Alberto Fraga (DEM)”, disse, referindo-se à Fraga, que assim como o ex-prefeito de Feira, aproveitou o debate realizado pela TV Globo para declarar seu apoio ao candidato do PSL. 

Segundo o deputado federal, existe um sentimento anti-PT muito grande, e ele, viajando muito, vendo que sua campanha não evoluiu como gostaria, percebeu isso, e na forma de atender a um chamado popular tornou público o seu apoio, que nunca foi omitido. Eu não o julgo, quem geme é quem sente a dor”, minimizou, reforçando que “Zé é muito querido, já prestou muito serviço ao partido”. 

Questionado se existe alguma possibilidade de ele entrar na lista dos que debandaram para o lado de Bolsonaro, abandonando a campanha do tucano Geraldo Alckmin, respondeu que se houver segundo turno das eleições, esse seria o caminho natural. 
“Se tiver segundo turno, esse será o caminho natural”, frisou. Para Nascimento, essa tendência também se aplica para o presidente nacional do DEM, ACM Neto. Ele afirma que o prefeito também deve apoiar o candidato do PSL em caso de segundo turno. 

Porém, em sua avaliação Bolsonaro pode surpreender e ganhar no primeiro turno. “Acho que pode acabar no primeiro. Não sei se as pesquisas refletem o real crescimento dele que estou vendo nas ruas e tendência desse movimento é o crescimento”, observou. 

A escolha do PSDB - Sobre qual seria o erro do DEM em relação a escolha do candidato, não hesitou em afirmar que era suspeito para falar, pois sempre defendeu uma aliança com o pedetista Ciro Gomes, não com Alckmin. 

“Alckmin não soube conduzir São Paulo e, para mim, quem quer dois não tem nenhum e isso precisava ter sido resolvido. E existe a rejeição do PSDB, em que muitos filiados são denunciados e nada foi feito. Ou seja, parece que todo mundo é igual e sendo assim a rejeição maior é ao partido”, assegurou.


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