Eleições

Presidente da Câmara de Salvador avalia como precipitado falar no nome de Neto para 2022

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Para ele, a eleição de 2020, ocasião em que será escolhido o prefeito de Salvador, é muito mais importante para o grupo político   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 07/10/2018, às 13h48   Fernanda Chagas


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O presidente da Câmara de Salvador, vereador Léo Prates (DEM), ao acompanhar o prefeito ACM Neto (DEM) durante votação na manhã deste domingo (7), avaliou como precipitado se falar no nome do correligionário como possibilidade para representar o partido na disputa presidencial em 2022. 
Durante entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Rádio Itapoan FM, nesta sexta-feira (5), Neto não descartou a possibilidade de se viabilizar como opção. "Quem sabe? Tudo é possível", afirmou. 

Para Prates, porém, a eleição de 2020, ocasião em que será escolhido o prefeito de Salvador, é muito mais importante para o grupo político. Neste sentido, ele, inclusive, refuta que seu nome esteja no páreo e confirma o vice-prefeito, Bruno Reis como o escolhido pelo partido para a disputa.
“Acho que ACM Neto deve terminar seu gestão bem como vem fazendo, se consolidando como o melhor prefeito do Brasil. Afinal, tem todas as condições para isso. Criou uma prefeitura organizada do ponto de vista financeiro, do ponto de vista fiscal, premiada pelo Ministério da Fazenda, tem recursos em caixa para manter os investimentos na cidade ganhe quem ganhar para presidente ou governador, provando que a prefeitura pode andar com suas próprias pernas. Sem falar que depois das eleições de hoje nós temos ainda a eleição de 2020 que é uma eleição importante para nosso grupo político”, frisou.
Mais além, ao ser questionado se o seu nome seria uma opção do DEM para a disputa municipal, confirmou que “o nome do partido para a candidatura para a prefeitura de Salvador é Bruno Reis e nós acompanharemos o partido”.
Atual cenário - Sobre o apoio de aliados à candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o, consequente, abandono do candidato do grupo, o tucano Geraldo Alckmin na reta final, bem como comentários de aliados de que o partido teria feito a escolha errada, Prates foi taxativo: “É muito fácil depois do que a história levantou você fazer esse tipo de avaliação”.
Segundo o presidente da CMS, o partido tomou a decisão que considerava melhor naquele período, conforme avaliação, pesquisas que tinha nas mãos. “Mas as a política depende das pessoas e as pessoas decidiram por outra candidatura neste momento. Então cabe respeitar a vontade popular e não fazer crítica nesse momento e agora se não der certo no dia de hoje como está se desenhando o partido deve sentar e definir como deve ficar o cenário no segundo turno”, desabafou.

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