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Candidato do PSL diz que antes de enviar propostas ao Congresso debaterá com parlamentares; assista vídeo

Valter Campanato/Agência Brasil
No rol das suas propostas, o capitão da reserva enfatizou que, se o Congresso Nacional der respaldo jurídico, pode colocar integrantes das Forças Armadas no patrulhamento de rotina nas cidades   |   Bnews - Divulgação Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 21/10/2018, às 14h56   Redação BNews


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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) antecipa que, e eleito, assim que nomear os ministros, apresentará um pacote de medidas ao Congresso, mas discutirá de forma prévia com os parlamentares. O diálogo de forma antecipada, conforme ele faz questão de frisar, será adotado durante toda sua gestão. 

“Não vamos apresentar nada sem conversar com os parlamentares. Pretendo ter a certeza de que essas propostas vão ser aprovadas de forma racional pelos parlamentares”, disse Bolsonaro na entrevista, concedida à Band e divulgada neste domingo em suas redes sociais. 

Dentre as medidas primordiais ele cita propostas para dar "segurança jurídica" a produtores rurais com relação à demarcação de terras e à reintegração de posse de terra invadida. Ele também pretende tipificar como "terrorismo" eventuais invasões do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

No rol das suas propostas, o capitão da reserva enfatizou ainda que, se o Congresso Nacional der respaldo jurídico, pode colocar integrantes das Forças Armadas no patrulhamento de rotina nas cidades. Para Bolsonaro, um soldado não pode ser punido se matar alguém durante confronto com criminosos. 

“Estamos em guerra, ninguém nega isso, e se estamos em guerra devemos nos comportar como soldados em combate. O militar entrando em operação, o lado do inimigo, aquele que porta arma de guerra, caso venha a ser abatido, o nosso soldado deve ser condecorado e não processado”, reforçou. 

O presidenciável disse que o emprego das Forças Armadas para o patrulhamento de rotina em qualquer localidade, exigiria antes uma avaliação do ministro da Defesa e do governador.

Por fim, o candidato elencou que tem como meta cortar pela metade o número de funcionários comissionados na administração federal.  “Eu acho que ele extrapolou nos números, já conversei com ele. Pretendemos diminuir sim, mas os comissionados são muito importantes para a governabilidade. Tem ministério que você vai precisar sim do trabalho dos comissionados”, disse.

Na semana passada, o deputado federal Onyx Lorenzoni, cotado para ser ministro da Casa Civil de Bolsonaro, afirmou que extinguiria 20 mil cargos comissionados no primeiro dia do mandato.

Veja vídeo: 


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