Eleições

Líder do MBL-BA é ameaçado de prisão por suposta boca de urna pró-Bolsonaro

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De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, é permitida a manifestação individual e silenciosa do eleitor  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 28/10/2018, às 15h01   Henrique Brinco


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O coordenador do Movimento Brasil Livre Bahia (MBL-BA), Siqueira Costa Jr., foi ameaçado de prisão por suposta prática de boca de urna pró-Bolsonaro em Salvador. Ele foi abordado por um fiscal eleitoral no colégio Sartre COC por usar uma camisa com a frase "O Lula tá preso, babaca". O ativista também usava um crachá de fiscal do PSL, partido do presidenciável.

"Estávamos sentados na frente do colégio, sentados, e vieram falar que estávamos fazendo boca de urna. Boca urna teria que estar com santinho e pedindo votos. Estávamos em pé batendo papo", afirmou ao BNews. "Falei que não iríamos sair, porque não estávamos fazendo campanha".

"Não existe crime algum em ficar em pé aqui na frente do colégio. Não tem ninguém com camisa de partido ou de Bolsonaro aqui. O que tem é apenas uma camisa sobre um condenado da Justiça", completou Siqueira. A frase sobre Lula foi dita pelo senador eleito Cid Gomes (PDT) em um evento do PT no Ceará.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é permitida a manifestação individual e silenciosa do eleitor, como o uso de bandeiras, broches e adesivos. Fica proibida, no entanto, a distribuição de material de propaganda política ou a prática de aliciamento, coação ou manifestação para influenciar a vontade do eleitor.

O eleitor pode vestir apenas a camisa do partido de seu candidato no dia da votação e levar um papel com uma cola dos números, mas não pode distribuir santinhos. Quem desrespeitar a lei eleitoral está sujeito a penalidades, como detenção de seis meses a um ano.

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