Eleições

Vídeo: Waldenor Pereira é abordado pela PM após suposta boca de urna pró-Haddad em Conquista

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Vestido com uma camisa vermelha e adesivos do PT, o parlamentar foi abordado por uma fiscal eleitoral  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Leitor BNews

Publicado em 28/10/2018, às 15h24   Henrique Brinco


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O deputado federal Waldenor Pereira (PT) foi acusado de fazer boca de urna em frente a um colégio em Vitória da Conquista, no interior da Bahia. Vestido com uma camisa vermelha e adesivos do PT, o parlamentar foi abordado por uma fiscal eleitoral após ser flagrado cumprimentando eleitores que passavam pelo local. Um vídeo enviado ao BNews registra o momento da confusão.

"A gente é fiscal e quando vemos uma irregularidade, precisamos delatar. Uma aglomeração de militantes do PT, que não votam na escola, fazendo boca de urna", relata a fiscal para policiais militares chamados para impedir o ato do grupo petista (assista abaixo). A reportagem do BNews tentou entrar em contato com o parlamentar, mas não obteve êxito até a publicação da reportagem.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é permitida a manifestação individual e silenciosa do eleitor, como o uso de bandeiras, broches e adesivos. Fica proibida, no entanto, a distribuição de material de propaganda política ou a prática de aliciamento, coação ou manifestação para influenciar a vontade do eleitor.

O eleitor pode vestir apenas a camisa do partido de seu candidato no dia da votação e levar um papel com uma cola dos números, mas não pode distribuir santinhos. Quem desrespeitar a lei eleitoral está sujeito a penalidades, como detenção de seis meses a um ano.

Atualização (30/10/2018 - 16h54)

Após a publicação da matéria, Waldenor enviou uma nota de esclarecimento ao BNews. "O deputado federal Waldenor Pereira esclarece que, ao acompanhar um familiar para o exercício do voto, no colégio Paulo VI, na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, foi abordado e filmado por fiscais da candidatura de Jair Bolsonaro, que o acusaram de supostamente estar promovendo aglomeração de pessoas, quando, na verdade, respondia os cumprimentos de populares. Ao cogitarem acionar a polícia militar, o parlamentar concordou com a iniciativa e permaneceu no local. Após ouvir as partes, a autoridade policial, com zelo e isenção, deu o episódio por encerrado, o que atesta que nenhum ilícito estava sendo praticado."

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