Prates não acredita que filiação ao PDT reduz suas chances de ser apoiado por Neto

O secretário municipal de Saúde Léo Prates não acredita que sua filiação ao PDT diminua suas chances de ser o candidato apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM) a sua sucessão.

"O prefeito é um cara democrata, e entende que o seu grupo político - graças a sua liderança e competência - acabou sendo formado por forças heterogêneas", opinou nesta sexta-feira (13).

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Prates aguarda uma definição na justiça eleitoral quanto ao seu pedido de desfiliação do DEM. Ele fez a solicitação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) em 2 de dezembro, alegando “discriminação política pessoal”.

Durante ato de filiações do PDT no final desta manhã, ele citou a presença do Partido Verde (PV), uma das legendas da base do prefeito, para ilustrar seu ponto. Prates lembrou do lançamento da pré-candidatura de Ivanilson Gomes na última quinta-feira (12). 

O secretário também avalia o PV como uma força política mais próxima ideologicamente do DEM que o PDT. "Acho que o prefeito ACM Neto vai analisar no momento certo quem está em melhores condições para representar o seu grupo político", pondera. 

Contudo, Prates disse que compreende o fato de que, como filiado do Democratas, Neto tenha preferência por escolher um nome de dentro do seu partido. Por fim, ele conclui de que isso não quer dizer que necessariamente que o candidato não possa vir de outro partido.

Tudo indica que  o vice-prefeito e secretário municipal de infraestrutura Bruno Reis seja o escolhido por Neto para concorrer em 2020. "Tenho certeza que o mais importante para ACM Neto é de que o projeto político que ele construiu se mantenha. Tenho certeza absoluta que gozo da amizade e irmandade", conclui. 

Ele acrescenta que embora o momento seja de "efervescência política", atualmente ele não é candidato ao Thomé de Souza pelo PDT, ressaltando que isso só será definido em agosto do próximo ano. "O que posso dizer é que eu posso colocar a minha pré-candidatura. É uma possibilidade, não estou dizendo que sou", afirma.

Prates acrescentou que caso Reis chegue até agosto com musculatura, não teria nenhuma dificuldade - estando pré-candidato pelo PDT - a colocar-se ao lado do atual colega de gestão.