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Candidatura de Carlos Brasileiro pode ser indeferida; defesa diz que PRE contraria jurisprudência do TSE

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Prefeito de Senhor do Bonfim foi condenado em junho deste ano por crime de calúnia contra a professora Gorete Braz durante a campanha que o elegeu em 2016  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ascom

Publicado em 01/11/2020, às 14h59   Luiz Felipe Fernandez


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Candidato à reeleição em Senhor do Bonfim, Carlos Brasileiro (PT) pode ficar de fora da disputa a duas semanas do pleito. Um novo parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) foi favorável ao indeferimento da sua candidatura, após o Ministério Público Eleitoral (MPE) recorrer da decisão em primeira instância, alegando a sua inelegebilidade por condenação por crime de calúnia eleitoral.

Em nota enviada ao BNews, a assessoria jurídica da campanha do atual prefeito reconheceu o parecer da Procuradoria às vésperas da eleição, mas alegou que o entendimento do MPE contrariou "toda jurisprudência do TSE". Desta forma, reiterou a confiança em uma decisão favorável ao petista, que tem como vice na chapa o professor Gustavo Miranda (PCdoB).

Carlos Brasileiro foi condenado em junho deste ano pela Justiça por crime de calúnia contra a professora Gorete Braz durante a campanha que o elegeu em 2016. À ocasião, em discurso no palanque, ele atacou a sua então adversária e postulante do Republicanos e a acusou de desviar mais de R$ 1,5 milhão durante passagem pela Secretaria de Saúde do Município.

A ação que pede o seu indeferimento foi manifestada pela Coligação "Unidos Por uma nova Bonfim", formada por PTB, PSL, Republicanos, do candidato a vice-prefeito Elizeu Rios, Podemos, PSDB, Solidariedade e DEM, que tem o vereador Laércio Júnior como postulante à Prefeitura.

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