Lídice garante “parceria”, mas Campos está em movimento
PSB é aliado do PT, embora, partido aposte em crescimento para ampliar capacidade de negociação
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Publicado em 25/09/2012, às 10h51 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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A construção das bases para sustentar uma negociação futura na relação com PT e PSDB realizada pelo PSB, comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é uma realidade. Os socialistas demonstraram isto ao lançar candidato próprio em Recife e Fortaleza contrariando o PT e na Bahia não são raros os casos onde as legendas disputam espaço com táticas de combate utilizadas por adversários.
Em entrevista ao jornalista Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde, a presidente estadual da legenda, senadora Lídice da Mata, nega que haja qualquer possibilidade de o PSB representar um perigo aos petistas, no sentido de lançar uma candidatura própria em 2014. Ao colunista, a senadora afirmou que Eduardo Campos tem dito sucessivas vezes que ficará com a presidente Dilma.
Embora a aproximação com setores importantes dos tucanos não possa ser negada, Lídice garante que a rota não é de colisão com os petistas. No entanto, quando diz que Campos estará ao lado de Dilma em 2014 não descarta a possibilidade de estar na cadeira ocupada atualmente por Michel Temer (PMDB). A menção à troca de parceiros causa arrepios em setores tradicionais dos peemedebistas e para os petistas e pode ser prejudicial.
A aliança com o PMDB, partido com a maior bancada eleita no senado e a segunda maior eleita na Câmara – 87 (PT) a 79(PMDB) – é vista como fundamental para manter o Congresso Nacional dentro de uma condição menos instável para que o Executivo consiga respirar e aprovar.
Neste sentido, as eleições municipais têm potencial para exercer influência significativa nas relações entre PSDB, PSB, PMDB e PT. Por fora, neste cenário corre o partido que não é de direita, nem de esquerda e tampouco de centro, o PSD.
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A construção das bases para sustentar uma negociação futura na relação com PT e PSDB realizada pelo PSB, comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é uma realidade. Os socialistas demonstraram isto ao lançar candidato próprio em Recife e Fortaleza contrariando o PT e na Bahia não são raros os casos onde as legendas disputam espaço com táticas de combate utilizadas por adversários.
