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"Acho que é um pouco de desespero por conta da queda nas pesquisas"

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Pelegrino e Neto batem boca já no 1º bloco   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/09/2012, às 12h29   Caroline Gois (Twitter: @GoisCarol)



O debate entre os prefeituráveis de Salvador que acontece nesta sexta-feira (28), na Rádio Sociedade da Bahia, já começou com bate-boca e pedido de direito de resposta entre os candidatos Nelson Pelegrino (PT) e ACM Neto (DEM).
Abrindo a rodada de respostas após sorteio, o democrata - ao falar sobre saúde, criticou a gestão Wagner e afirmou: "Há seis anos que o Governo do PT governa a Bahia e a saúde só faz piorar". Para complementar, Neto acusou Pelegrino de ser primo do ex-secretário de saúde Luiz Eugênio Portela - que esteve à frente da gestão de 2005 a 2007, sendo indicado ao cargo por Pelegrino. "Ele indicou o primo que era secretário quando um crime grave aconteceu e até hoje não teve solução", disse, se referindo a morte do servidor público Neylton Souto da Silveira, assassinado dentro do prédio da Secretaria de Saúde do Município (SMS).
Logo em seguida, o petista pediu direito de reposta, já rebatendo o adversário: "ACM Neto não traz prosposta. Acho que é um pouco de desespero por conta da queda nas pesquisas", disse.
Dando sequência, Mário Kertész (PMDB) respondeu sobre terceirização e trouxe para as dicussões a gestão João Henrique (PP), afirmando que "a máquina da prefeitura foi usada abusivamnete para eleger deputados. Foi um foco de corrupção. Concurso píblico o mais rápido possível", afirmou.
Já Da Luz (PRTB), defendeu mais uma vez o monotrilho e afirmou que "o custo e o benefício deste modal deve ser colocado em discussão como uma proposta que dá certo", pontuou.
Hamilton Assis (PSOL) criticou a mudança da Lei de Ordenamento do Solo (LOUS)e falou da becessidade em haver uma preocupação com o meio ambiente. Marinho ressaltou a falta de segurança da capital e lamentou os altos índices de violência da cidade.
Já no fim do primeiro bloco foi concedido o direito de resposta ao candidato Nelson Pelegrino, que logo alfinetou o principal adversário: "Espero que o debate aconteça em alto nível porque alguns candidatos podem querer baixar o nível da campanha", afirmou.
No primeiro, os postulantes responderam perguntas dos temas sorteados, contidos em envelopes. Cada candidato teve dois minutos para responder. Nos segundo e quarto blocos, o candidato sorteado fará pergunta ao prefeiturável que escolher - os postulantes terão trinta segundos para elaborar a pergunta, dois minutos para resposta e um minuto para réplica. A tréplica será de um minuto. Na terceira etapa, um dos seis jornalistas convidado pergunta ao candidato. 

Classificação Indicativa: Livre

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