Disputa será entre governistas nas maiores cidades
DEM busca vitória em cidades estratégicas
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Publicado em 07/10/2012, às 09h50 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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A disputa eleitoral está oficialmente aberta em todo país. Pelos registros divulgados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Bahia, 1.179 candidatos a prefeito, 1.196 a vice-prefeito e 33.831 a vereador buscam os votos do mais de 10 milhões eleitores. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia enviou nota à imprensa na qual programa o fim da apuração dos votos para as 22 horas.
Levantamento feito pela reportagem do jornal A Tarde demonstra que dos 30 maiores municípios do estado, os partidos que fazem parte da base de sustentação do governo Jaques Wagner (PT) disputam o comando do Poder Executivo em 11. O DEM chega com chances reais de vitória em três: Salvador (deve ir ao segundo turno), Feira de Santana (pode levar no primeiro turno) e Itabuna, onde Capitão Azevedo, atual prefeito busca a reeleição.
O PTN, partido que flertou com Jaques Wagner, mas não aderiu por que os espaços reservados não atenderam a expectativa dos dirigentes, pode assumir o comando de pelo menos duas cidades estratégicas. Em Camaçari, Maurício de Tude, está bem posicionado nas pesquisas, Luizinho Sobral em Irecê liderada os levantamentos desde o início da corrida. Nos dois municípios, os postulantes chegam cabeça a cabeça com petistas.
O partido presidido pelo deputado estadual João Carlos Bacelar, que ocupa a secretaria municipal da Educação, também tem boas chances em Valença e Senhor do Bonfim.
Já o PMDB, partido que elegeu a maior quantidade de prefeitos em 2008 pode sair desta disputa com uma representação menor do que a que entrou. A legenda, sob liderança dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, perdeu prefeitos durante o mandato e deve enfrentar dificuldades nas maiores cidades do estado.
Na base governista, PP, PSD e PDT são os mais pretensiosos. Juntos, disputam 16 prefeituras e na maioria, o enfrentamento se dará entre si próprios ou contra postulantes do PT. Na medida do possível, explicam os caciques governistas, as reuniões do conselho político minimizaram os efeitos negativos mais impactantes do “racha” na base.
PCdoB corre por fora, mas com boas chances de vitória em Juazeiro, onde é apoiado pelo PT estadual e enfrentou uma dura batalha impetrada por Joseph Bandeira, petista dissidente que tentou até o último momento ser candidato. Em Paulo Afonso, a comunista Sônia recebeu o apoio de Mário Negromonte, nome forte na região Norte do estado.
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Na base governista, PP, PSD e PDT são os mais pretensiosos. Juntos, disputam 16 prefeituras e na maioria, o enfrentamento se dará entre si próprios ou contra postulantes do PT. Na medida do possível, explicam os caciques governistas, as reuniões do conselho político minimizaram os efeitos negativos mais impactantes do “racha” na base.
