Revoltado com votação, candidato expulsa "amigos" do Facebook
Saback faz campanha para que os “traidores” saiam da sua rede social |
Publicado em 10/10/2012, às 08h40 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
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Quem entra numa disputa eleitoral deve estar preparado para a vitória e para a derrota. Ainda mais quando o objetivo é uma das 43 cadeiras na Câmara Municipal de Salvador, uma das Casas Legislativas mais concorridas do país. O presidente da Câmara, Pedro Godinho (PMDB); o vice-presidente, Paulo Magalhães Júnior (PSC), o líder da bancada da situação, Téo Senna (PTC) e a líder da oposição, Vânia Galvão (PT), - para ficar só nesses exemplos - surpreendemente, não conseguiram renovar o mandato. Mas o foi o desconhecido Andre Luiz Saback Cohin, o Saback (PSB), que teve a reação mais intempestiva.
Popular, ao menos no Facebook, Saback tem nada mais nada menos do que 4.807 amigos na rede social. A frustração aconteceu porque o socialista acreditou que esse número expressivo de ‘amigos’ refletiria numa aceitação nas urnas. Resultado: após totalizar pífios 195 votos, Saback fez uma campanha para que seus amigos se auto-deletem do seu Facebook.
E não acabou por aí. Saback se achou no direito de “perdoar” os amigos do Facebook que não votaram nele e ainda postou a seguinte mensagem na rede social.
O candidato parece ter esquecido que no Brasil vigora o regime democrático e que cabe apenas ao eleitor a escolha do voto. Aceitar a derrota é aceitar a soberana decisão popular num regime democrático. Por mais que Saback considere válidas as suas propostas, deve considerar ainda mais importante a opção de cada indivíduo de escolher o seu representante na Câmara Municipal de Salvador.
Matéria originalmente publicada às 16h40 do dia 9/10
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Quem entra numa disputa eleitoral deve estar preparado para a vitória e para a derrota. Ainda mais quando o objetivo é uma das 43 cadeiras na Câmara Municipal de Salvador, uma das Casas Legislativas mais concorridas do país. O presidente da Câmara, Pedro Godinho (PMDB); o vice-presidente, Paulo Magalhães Júnior (PSC), o líder da bancada da situação, Téo Senna (PTC) e a líder da oposição, Vânia Galvão (PT), - para ficar só nesses exemplos - surpreendemente, não conseguiram renovar o mandato. Mas o foi o desconhecido Andre Luiz Saback Cohin, o Saback (PSB), que teve a reação mais intempestiva.
