Eleições

PMDB ganha adversário forte para segundo mandato

Publicado em 15/10/2012, às 16h58   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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Dois partidos da base aliada ao PT no governo federal devem protagonizar as principais batalhas pelos espaços de destaque na próxima eleição. O PMDB, apesar de ter encolhido 15%, ainda é a legenda que elegeu mais prefeitos no primeiro turno. Já o PSB, do governador Eduardo Campos, vem numa curva crescente há algum tempo e o reflexo foi um desempenho eleitoral 51% maior que o de 2008.

Os dois partidos, no entanto, sofrem pressões internas para trilhar outros caminhos. Entre os socialistas, o maior “porta-estandarte” da independência ou nova parceria, é o ex-ministro Ciro Gomes. Dentro do PMDB a instabilidade é grande. O vice-presidente do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, deixou claro após o candidato da legenda è prefeitura de Salvador, Mário Kertész, não ter avançado para o segundo turno que o partido precisa traçar um projeto nacional

Para Geddel, o PMDB tem enfrentado dificuldades nos estados pela falta de um projeto nacional mais ambicioso. “Um partido do tamanho do PMDB não tem o direito de deixar de apresentar candidatos para fazer os debates das questões que importam ao Brasil e ao nosso estado. O meu partido precisa começar a entender que ele não poderá mais ser forte regionalmente se não for um partido que postule o poder nacional. O PMDB não pode continuar como um partido cuja grande ambição é participar de articulações para ter a vice-presidência da República”.

O PSB, na Bahia, tem se mostrado fiel aos petistas, principalmente, com o comando da senadora Lídice da Mata. No entanto, ninguém pode ignorar a ascensão da sigla e o cortejo dos adversários do PT, neste sentido, o PSDB na figura do senador Aécio Neves, candidato virtual do partido à sucessão presidencial em 2014 para representar a oposição.

Voltando ao PMDB, a reportagem da Folha de São Paulo, traz, nesta segunda-feira (15), a informação de que Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, está no páreo para ocupar a vice-presidência na chapa de reeleição da presidente Dilma. Eduardo Paes, prefeito eleito no primeiro turno, é fiador da aposta.

Muitas mudanças ainda devem surgir depois do segundo turno. A (re)acomodação dos aliados nas respectivas bases servirá como parâmetro para nortear as costuras de 2014.

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