O número excessivo de praticantes de boca de urna nas eleições chamou a atenção do chefe da Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal, Sidney Madruga. Segundo a coluna de Clécio Max, publicada neste sábado (27), no Correio da Bahia, o procurador eleitoral alertou sobre o descaso com que a situação vem sendo tratada. “Me parece que essa questão está sendo tratada, há algum tempo, como coisa comum. Algo do tipo, vamos deixar para lá”, foram as palavras de Madruga em entrevista à CBN Salvador.
A boca de urna, até 2009, era meramente uma proibição. Hoje, passou à condição de crime federal, com pena de prisão em flagrante, podendo o criminoso ter de prestar serviços à comunidade e pagar multa entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. O procurador alerta ainda, segundo a coluna, que a Polícia Militar está orientada a coibir esta prática no segundo turno. Para ele, o cidadão precisa ponderar se vale a pena correr tantos riscos para receber uma quantia que varia de R$ 15 a R$ 30. "Creio que não", pontuou.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Gilberto Júnior // Bocão News
