Eleições

Campanha eleitoral prejudica votação de projetos na Câmara de Salvador

Imagem Campanha eleitoral prejudica votação de projetos na Câmara de Salvador
Metade dos vereadores vão disputar as eleições este ano  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/08/2014, às 19h37   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Oficialmente, a Câmara de Vereadores de Salvador não teve recesso no último mês. Contudo, por conta do período eleitoral, os corredores da Casa Legislativa da capital baiana andam às moscas. Metade dos vereadores irão se candidatar às cadeiras da Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

A dificuldade em manter as sessões no plenário tende a piorar, entretanto, os líderes das bancadas garantem que isso não irá acontecer. O problema está nas votações dos projetos, que em julho não foram aprovados. Possivelmente, agosto será um mês idêntico ao anterior, quando os candidatos intensificam a campanha política.

Segundo o líder do governo, Joceval Rodrigues (PPS), o colégio de líderes precisa se reunir para definir uma estratégia de votação das matérias. A tendência é que os vereadores sigam a proposta da Alba de concentrar às terça-feiras votação de projetos. Das oito que antecedem a eleição, na prática apenas três deverão ser realizadas.

O líder da oposição, Gilmar Santiago (PT) reconheceu a dificuldade em pautar os vereadores nesse período eleitoral e a baixa produtividade da Casa este ano. "Este momento já era previsível, sobretudo ainda por termos a Copa do Mundo aqui. Vamos aguardar a decisão do colégio de líderes para decidirmos a pauta de votação". 

Um dos projetos que esteve em pauta no mês de julho é o que trata da alienação e desafetação de 62 imóveis da prefeitura em várias áreas da cidade. Mesmo com a polêmica, o prefeito ACM Neto (DEM) garantiu que será votado em agosto. Com pedido de urgência, já está na Câmara de Vereadores o projeto de lei que institui o programa Primeiro Passo. Apesar da solicitação, a expectativa é que seja votado apenas no mês de setembro. Já o PDDU e a Lous só devem ser votados no ano que vem.

Sessões

De acordo com o vice-líder do governo, Leo Prates (DEM), as sessões na Câmara estão a todo o vapor. “Estamos indo traquilamente, com sessões toda semana, mas esse período é difícil de conseguir fazer votações”, admite.

De fevereiro a junho deste ano foram realizadas cinco sessões ordinárias em cada mês. No mês de julho foram apenas quatro. Segundo Joceval Rodrigues, o líder vai propor novamente nesta quarta-feira (6), uma reunião de líderes para definirem a estratégia para os próximos meses.


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