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"Os senadores estão parecendo múmias", dispara Otto Alencar

Imagem "Os senadores estão parecendo múmias", dispara Otto Alencar
Ele citou Renan Calheiros como exemplo de impunidade no Brasil  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/09/2014, às 05h54   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O candidato ao Senado, Otto Alencar (PSD), fez duras críticas ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira (3), quando se trata do sistema penal brasileiro.
“Falta vontade, liderança, de quem está interessado em que os recursos protelatórios na parte criminal renda dinheiro para quem está interessado nisso. O Congresso tem esse débito com a sociedade brasileira, e o Congresso Nacional precisa de renovação. Não pode ficar naquela tabelinha de passar só para senadores que estão lá parecendo múmias há mais de 30, 40 anos”, disparou em entrevista à reportagem da Record Bahia.
Ainda durante conversa, o postulante afirmou que o problema do Brasil é impunidade, e citou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como um exemplo. Na oportunidade, ele lembrou de dois momentos que o senador viajou usando recursos do estado.

“A imprensa denunciou e não aconteceu nada. Tem que ter impunidade do colarinho branco ao crime comum. É necessário radicalizar nesse aspecto, ou radicaliza, ou então não haverá governador no Brasil que dê segurança ao povo brasileiro com bandidos tendo plenos diretos no código penal, e cidadão exposto à criminalidade”.

Já em relação a saúde, o candidato ressaltou que é necessário alto investimento e direcionamento de recursos para melhoria do setor. "Sendo eleito, irei direcionar os impostos cobrados pelos medicamentos para o fundo nacional de saúde. Não sou a favor da cobrança de impostos, mas já que cobra que direcione para saúde. O cigarro por exemplo, faz mal a saúde e superlota os hospitais. Por isso, os impostos também sobre eles serão direcionados para tratar desses próprios pacientes", explicou Otto, alertando que na Bahia o Sistema Único de Saúde (SUS) atende cerca de 13 milhões de pessoas. 
O postulante também se mostrou contra a fiscalização de serviços por meio de apenas uma agência federal. "ANTAQ, ANAC, ANATEL, ANTT, ANEEL e outras regularizam os serviços em todos os estados porque o governador não tem autoridade para fazer nada. Isso está errado. Por exemplo, se eu tivesse poder para fiscalizar a telefonia regional hoje, eu acabaria com eles a base de multa se não prestassem bons serviços aos usuários", afirmou.
Para finalizar, Otto disse que pretende reformular o mandato em todos os cargos políticos, inclusive o de senador, que se candidata. "Os mandatos têm que ser de cinco anos e sem reeleição para todos os políticos. Governador por exemplo hoje, só consegue trabalhar intensamente dois anos do mandato, porque tem que apoiar e direcionar atenção para apoio de prefeito. Tem que ser tudo no mesmo tempo. Além disso, vou acabar com o mandato de oito anos para senador. Vai ser tudo igual. Cinco anos sem reeleição", destacou. 

Publicada no dia 3 de setembro de 2014, às 08h05

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