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ACM Neto sugere a Wagner calçar “sandálias da humildade”

Imagem ACM Neto sugere a Wagner calçar “sandálias da humildade”
Em São Tomé de Paripe, prefeito reagiu às declarações do governador   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/10/2014, às 06h34   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)



O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), avaliou como uma “postura autoritária e arrogante” o posicionamento do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), em entrevista publicada pelo jornal A Tarde nesta sexta-feira (3), antivéspera das eleições no Estado.

“A mim não incomoda, não diz nada. Vou continuar com o meu trabalho, fazendo a minha parte. Ele não tem me ajudado, não tem colaborado com a prefeitura e com Salvador. É esperar o que vai acontecer domingo para tentar construir uma relação com o próximo governo melhor e mais eficiente do que a construída com o governo Jaques Wagner”, afirmou, ao ser questionado pelo Bocão News, durante inauguração da nova orla do Subúrbio, em São Tomé de Paripe.

Sobre a “teoria política” posta pelo líder petista publicada pelo diário baiano de que a “trajetória” do gestor soteropolitano pôde ser construída até o momento apenas pelo fato de ter herdado o nome do avô, ACM Neto sugeriu que Wagner calçasse as “sandálias da humildade”.

“Eu me elegi prefeito de Salvador com o senador Antônio Carlos [Magalhães] já falecido há cinco anos. Tenho o maior orgulho de ACM, o maior político da história da Bahia. É uma pena que o governador Jaques Wagner tenha sentado na cadeira que um dia foi de ACM, mas não tenha conseguido chegar aos pés do trabalho que ACM fez. Tenho muito orgulho disso, mas querer dizer que a minha trajetória e trabalho e as coisas que venho construindo é somente por causa de ACM, pelo amor de Deus”, rebateu.

Já as afirmações do governador de que seria um “delírio” os candidatos oposicionistas que disputam o pleito deste ano acharem que o vínculo à imagem de ACM Neto garantirá transferência necessária de votos, principalmente, no interior do estado, o democrata afirmou que não irá ficar “batendo boca”.

“O governador deveria estar preocupado com as pessoas por não quererem aliar as suas candidaturas à imagem dele, que foi a pessoa mais escondida nesta eleição. Eu fui a pessoa que teve maior exposição porque era um desejo dos candidatos que estavam comigo e ele foi o mais escondido e isso tem uma razão e o povo é quem pode explicar”, alfinetou.

Nota originalmente postada dia 3


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