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Não vejo problema em lançar três candidatos da base, diz Wagner sobre disputa pela prefeitura de Salvador

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Senador lembra estratégia usada em 2008 que colocou dois candidatos no segundo turno e diz sobre Isidório: "As pessoas respeitam"  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 14/11/2019, às 13h25   Luiz Felipe Fernandez


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À espera da definição do posicionamento do Partido dos Trabalhadores para a disputa pela prefeitura de Salvador em 2020, o senador Jaques Wagner disse não ver problema em lançar até três candidatos da base. A estratégia foi usada em 2008, com Walter Pinheiro (PT) e João Henrique (PMDB), que levou a disputa para o segundo turno e culminou na reeleição do então pemedebista.

"Seria importante a gente tentar unificar a base de sustenteação do governo [...] Até três candidatos da base não vejo nenhum problema. Estamos vivendo uma tendência, certa ou errada, de que tem que ter um candidato do seu partido pra ser puxador de voto, mas se você tiver um candidato fraco, no lugar de ajudar a chapa, atrapalha", avalia o petista, presente na reunião da executiva nacional da legenda nesta quinta-feira (14), no Wish Hotel, com a participação do ex-presidente Lula.

Para exemplificar, o ex-governador citou o controverso deputado federal Pastor Isidório (AVANTE), conhecido pelo trabalho social com a Fundação Dr. Jesus e que tem remado na direção de sair candidato em 2020. Apesar das desconfianças pelo estilo caricato do deputado e sargento aposentado da Polícia Militar, Wagner confia no seu potencial de angariar votos.

"Isidório está fazendo esforço pra ser candidato. Ele está na nossa base, teve uma quantidade de votos significativos. Sei que muita gente quando fala, dá risinho de canto de boca pelo estilo dele, mas como a gente está em tempos diferentes, pode ser que...Ele tem um um trabalho social muito denso, as pessoas respeitam, todo mundo que conhece. Então, ele é um nome", diz Wagner, que citou também a deputada estadual Olívia Santana, escolhida como candidata pelo PCdoB.

Quanto ao próprio PT, Wagner avisou que o assunto deve ser resolvido em breve. Para ele, o martelo deve ser batido ate o início de dezembro, para dar tempo de escolhido "rodar e ser conhecido".

"O PT ainda está em discussão, se lança um nome ou se apoia. Tem a questão de Bellintani, mas não tem nada definido", salienta.

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