Eleições

Feira: Geilson questiona metodologia de pesquisa: "como não estou na cabeça e tenho 50% de rejeição?"

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O candidato do Podemos diz que percentuais do A Tarde/ Potencial Pesquisas destoa de levantamentos internos  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 15/10/2020, às 10h50   Victor Pinto


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O candidato à Prefeitura de Feira de Santana pelo Podemos, o ex-deputado estadual Carlos Geilson, que aparece com 7% das intenções de voto no cenário onde são apresentados os nomes dos candidatos e  4% na pesquisa espontânea, onde os nomes não são citados, no levantamento A Tarde/ Potencial Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira, 15, questionou o método aplicado na pesquisa em entrevista ao BNews.


“Olha, toda pesquisa merece respeito e tem a sua credibilidade, o que não concordo é  com a metodologia da pesquisa feita por telefone. Ela não atinge todos bairros, tem bairros em que sou mais forte e bairros em que não tenho tanta capilaridade. Esse resultado é muito distante dos número que temos em pesquisa internas. Não estou dizendo seja tendenciosa, eu creio que os números são fidedignos à forma como captados, agora, o que vemos na rua é um resultado adverso do que detectou o jornal”, sinalizou o candidato do Podemos.

Rejeição 


Carlos Geilson afirma que se o método da pesquisa fosse de coleta de campo, com entrevistas presenciais, o resultado seria mais próximo ao que tem captados pelos institutos em encomendas internas de sua candidatura. Ele informa que os levantamentos têm mostrado uma intenção de votos entre 15% e 18% dos eleitores consultados.
O ex-deputado e candidato a prefeita de Feira também questionou o alto índice de rejeição, de 50%, detectado pela pesquisa.


"Os candidatos que estão na cabeça de chapa, que são mais vistos, tem uma rejeição maior. Como não estou na cabeça de chapa e tenho esse índice? Como é que Zé de Arimatéria tem 1% das intenções de votos e 73% de taxa de rejeição?! A pesquisa tem essas controversias", explicou o Geilson ao BNews.   


O candidato do Podemos ao executivo de Feira de Santana destaca que, diferente dos números da pesquisa, existe nas ruas de feira um "movimento silencioso do eleitorado que pode fazer a diferença nas urnas". Ele acredita que na reta final sua campanha irá crescer e conta com votos do deputado estadual Targino Machado (Dem) para alcançar o segundo turno: "estarei lá, não tenho dúvidas"

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