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Debate TVE: 1° bloco é marcado por críticas à gestão de Colbert e troca de afagos de candidatos da base de Rui

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Da esquerda à direita, o foco no primeiro bloco do debate foram os problemas da cidade, incluindo o impasse com trabalhadores ambulantes e o projeto mal sucedido do BRT  |   Bnews - Divulgação Divulgação/TVE

Publicado em 31/10/2020, às 19h42   Luiz Felipe Fernandez


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A ausência do atual prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), no debate da TVE deste sábado (31), foi um prato cheio para os seus adversários. Da esquerda à direita, o foco no primeiro bloco do debate foram os problemas da cidade, incluindo o impasse com trabalhadores ambulantes e o projeto mal sucedido do BRT.

Com 30s para perguntar, o experiente vereador Beto Tourinho (PSB) começou a discorrer sobre o impasse na construção do Centro de Convenções em Feira de Santana para fazer o seu questionamento ao deputado federal Zé Neto (PT), mas não chegou a concluir o seu raciocínio.

O petista passou batido pela tentativa de associá-lo ao atraso na obra e iniciou lamentando a ausência de Colbert. Ele aproveitou a deixa e atrelou a questão do Centro de Convenções à incompetência do município, que segundo ele perdeu a chance de realocar recursos para a obra por ter ficado inadimplente após dívidas com a policlínica.

Beto não poupou nem o governo do Estado pela responsabilidade no atraso da obra do Centro de Convenções e garantiu que este problema será solucionado caso seja eleito.

Zé Neto prometeu atrair grandes eventos para Feira de Santana, como cavalgada e competições de ciclismo, além de também entregar o Centro de Convenções.

Candidato do Novo, Carlos Medeiros chegou "de sola" na deputada federal Dayane Pimentel e questionou os gastos dela e do seu marido, Alberto Pimentel (PSL), como parlamentar na Câmara. A professora rebateu, alegou que tem três gabinetes e chamou a crítica ao uso do fundo eleitoral de "demagogia".

Ela destacou que muitas pessoas ganham dinheiro com a campanha eleitoral, distribuindo panfletos, e que todos os seus gastos estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ex-bolsonarista também aproveitou para condenar o prefeito Colbert Martins e chamou de "irresponsabilidade" a sua ausência no debate deste sábado.

Apesar de pertencer ao Podemos, partido de base de Rui Costa, o ex-deputado Carlos Geilson protagonizou uma "tabelinha" com José de Arimateia (Republicanos) ao perguntar quais eram as propostas do parlamentar bolsonarista para o Shopping Popular.

Na resposta, Arimateia detonou a relação do prefeito Colbert Martins (MDB) com os vendedores ambulantes, que não foram ouvidos pela Prefeitura, que teria beneficiado empresários. Carlos Geilson foi na mesma linha e garantiu que em sua gestão a população será ouvida e endossou o coro que cobrou Colbert pela ausência no debate.

Na sua primeira participação, a candidata do PSOL que segue discreta nas pesquisas de intenções de voto, tentou puxar o tema racial mas não chegou a concluir a sua pergunta para Carlos Medeiro. O postulante do Novo citou a história de Nelson Mandela, que foi alvo de agressões e nunca revidou quando chegou à presidência da África do Sul.

Na tréplica, Marcela complementou a pergunta e questionou o que Carlos Medeiros tinha de propostas para a área, citando o genocídio da juventude negra em Feira de Santana. O candidato atacou Marcelo Freixo, deputado do PSOL, e reiterou que os integrantes do Novo costumam cortar despesas, inclusive não usando a totalidade do Fundo Eleitoral, para que o dinheiro seja revertido em políticas públicas.

Zé Neto aproveitou a pergunta a Marcela Prestes e fez uma "dobradinha" para atacar o projeto do BRT "fantasma" em Feira de Santana. A psolista destacou o pouco avanço no setor ao longo dos 20 anos do grupo político de Zé Ronaldo na cidade e prometeu pautar o "passe livre" caso vença a disputa.

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