Eleições

Bruno Reis evita falar de 2018 e diz que foco é a campanha eleitoral

Publicado em 11/08/2016, às 19h47   Tamirys Machado



O candidato a vice na chapa do atual prefeito ACM Neto, Bruno Reis (PMDB) negou que a disputa acirrada pela vice prefeitura foi visando a eleição estadual de 2018, onde Neto pode concorrer ao Governo do Estado e o comando de Salvador ficaria com o vice. 
“Não tratamos sobre 2018.  O que há, naturalmente, é muita especulação. É pretencioso falar de 2018 sem falar de 2016, vamos enfrentar uma campanha eleitoral e estamos focados no trabalho em Salvador. No momento nenhuma conversa política passou por 2018, sempre foi focado em 2016”, disse, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da rádio Itapoan FM, nesta quinta-feira (11). 
Questionado se a força de Rui Costa como chefe do executivo estadual iria interferir na campanha de Neto, Bruno foi enfático, “sincera e honestamente eu acho que não”. Para o deputado estadual, o pleito municipal deste ano será vencido no primeiro turno. “Tenho convicção que vamos ganhar no primeiro turno. A cidade vive um outro momento”, pontuou. 
Bruno Reis comentou ainda sobre o processo de articulação com a deputada federal Tia Eron (PRB) que defendeu o nome de João Roma para vice e ameaçou lançar candidatura própria. “Foi um processo natural da política, construído com muito diálogo. O prefeito ouviu todos para tomar a decisão. Foi uma disputa saudável. Todos nós saímos maiores do que quando entramos nesse processo. Fiz um apelo [à Tia Eron] junto com o prefeito ACM Neto para que ela entendesse esse momento. O partido [PRB] foi fundamental na escolha do meu nome”. 
Sobre Célia Sacramento, atual vice, o pemedebista afirmou não considerar uma “traição do prefeito” tirá-la da disputa na campanha deste ano e colocou que a falta de “expressividade do PPL” atrapalhou. “A primeira pessoa com quem o prefeito conversou sobre sucessão foi a vice prefeita Célia Sacramento. Se ela tivesse no PV é natural que ela fosse reconduzida. Neto chegou a sugerir que ela procurasse um partido com mais representatividade, peso político, mas ela permaneceu no PPL”.

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