Emprego

Possível venda do HSBC mobiliza setores do governo federal e sindicatos

Publicado em 28/06/2015, às 19h48   Redação Bocão News (@bocaonews)



A mobilização dos empregados do HSBC, diante de uma possível venda do banco, tem chamado atenção até do governo. Na próxima terça-feira, em Brasília, os membros da COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reúnem com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para debater questões relacionadas ao emprego.

Os bancários vão ao encontro focados em expor os prejuízos de uma venda irresponsável, que gere demissões. No Brasil, o HSBC conta com, aproximadamente, 21 mil funcionários, fora os indiretos. Se levar em conta o contingente pode chegar a 50 mil. 

Uma reunião com o presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, também foi solicitada pelo ministro do Trabalho Manoel Dias. A intenção é construir um plano de ação que garanta a manutenção dos empregos. 

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, "a luta dos empregados é para impedir redução dos postos de trabalho e proteger também o consumidor, que pode sair prejudicado com o aumento da concentração bancária no país, onde um número cada vez menor de empresas detém o controle do mercado financeiro."

O assunto, inclusive, está sendo debatido entre os sindicatos e a direção da empresa. Segunda-feira (29/06), às 10h, em São Paulo, a Comissão de Organização dos Empregados se reúne com representantes do banco, com o objetivo de discutir ações para minimizar os efeitos de uma possível venda da empresa no Brasil.

"As reuniões tem finalidade preventiva. Mesmo porque têm questões específicas que precisam ser tratadas e consolidadas", explica o diretor do Sindicato da Bahia, Elder Perez. Os encontros são uma vitória do movimento sindical, que garantiu reuniões a cada 15 dias com a direção do HSBC.

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