Entretenimento

Empresários esperam resolução de imbróglio entre prefeitura e camarotes

Publicado em 08/01/2016, às 16h18   Rafael Albuquerque


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O prefeito ACM Neto (DEM) se mostrou revoltado com o fato de a montagem de alguns camarotes do Carnaval de Salvador estar danificando o patrimônio público, justamente na região da Barra que foi reformada e recém-inaugurada. Neto já declarou publicamente que a permanência dos camarotes no trecho que vai do Cristo, na Barra, até a Praça Orugan, em Ondina, depende de como as produtoras vão proceder esse ano. Caso a legislação seja desrespeitada e o patrimônio público seja danificado, o prefeito já declarou que pode decidir que não haja camarote naquela área. O empresário Guto Ulm, da 2GB Entretenimento, empresa responsável pelo Camarote Skol, afirmou ao Bocão News que recebeu com tranquilidade as declarações de Neto: “Nós cumprimos toda a legislação e tomamos bastante cuidado com o patrimônio público”. Para Guto, a consciência é fundamental, independente de existir uma legislação acerca do tema: “A gente viveu aquela obra da Barra. Independente de sermos produtores, somos baianos e sabemos do cuidado que devemos tomar. Todo eventual dano que venha a ser causado nós sabemos que temos a responsabilidade”. 
Guto anunciou ao Bocão News, em primeira mão, uma novidade que pode ser salutar nesse imbróglio envolvendo a prefeitura, a Sucom e os camarotes: “Existe conversa dos camarotes com a Sucom para que nós adotemos o jardim que fica naquela parte do circuito. A ideia é que a gente faça a manutenção daquele espaço durante o ano”. O empresário Fred Boat, responsável por camarotes como os do Nana e da Central, o camarote que invade ou danifica o espaço público deve procurar se regularizar, mas alerta: “quem cumpre a legislação não pode ser penalizado. Os camarotes que nós administramos, por exemplo, são totalmente em espaço privado”. Boat ressalta que os camarotes são, assim como os blocos, atrações importantes do Carnaval, e que deve haver um consenso acerca do assunto: “se os camarotes respeitarem e não invadirem área pública, claro que pode haver uma convivência pacífica dos interesses do poder público, da iniciativa privada e da população. Enfim, se tiver um dano tem que recompor e pronto”.

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