Entretenimento

Componentes do Alavontê lançam CD e falam do processo criativo

Publicado em 18/02/2016, às 13h20   Rafael Albuquerque (@bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

Em bate papo com jornalistas na enoteca Gaya, na Ladeira da Barra, em Salvador, os componentes do Alavontê falaram do lançamento do segundo CD, sobre o processo criativo e sobre o evento que acontece neste sábado (20), ao lado de Carlinhos Brown. Descontraídos e bem à vontade, Ricardo Chaves, Jonga Cunha, Manno Góes, Ramon Cruz e Magary Lord conversaram sobre tudo com os jornalistas. Manno foi o primeiro a falar sobre esse novo momento: “a gente percebeu que ia profissionalizar, mas foi acontecendo aos poucos". "O que importa é que o coração tá em tudo", completou Jonga Cunha. O que era pra durar quatro shows já dura quase três anos, mas se engana quem pensa que a seriedade impera. A diversão rola solta: "Até pelo WhatsApp a gente já compôs", brincou Magary. Mas se engana quem pensa que a brincadeira atrapalha o trabalho, já que o processo criativo dos músicos é contínuo: "é tudo um processo natural. Às vezes Manno coloca um tema, aí vem outro e completa. Já fizemos música até esperando voo", revelou Jonga. 
O show do Alavontê é longo, com um repertório cheio de sucessos da música baiana, mas com muita mistura. O público vai ao delírio e a nostalgia paira no ar, e os músicos correspondem. Tanto que o show dura, no mínimo, duas horas e meia, podendo ser estendido. Aliás, a versão bem humorada de Magary é um pouco diferente: "tudo depende do whisky". Inquieto, completou: "...e do Edson Gomes também", levando os companheiros à gargalhada. E mesmo com esse clima, é claro que as discordâncias existem. Mas, segundo Manno, a vaidade que acomete a juventude já não interfere nos experientes músicos. Apesar de não estarem presentes no encontro com a imprensa, outros três alavonteiros foram lembrados. Questionado pelo Bocão News sobre a participação Durval Lelys, Adelmo Casé e Armandinho no novo CD, Manno disse: “Durval participa desde o início, foi criador e fundador do que chamamos de nossa primeira etapa, que seria apenas para quatro shows. Adelmo fez a segunda temporada inteira e Armandinho também gravou com a gente. Todos tem uma participação bacana nesse trabalho”. 
Falando em Armandinho, a relação do artista com o Alavontê começou de forma bem curiosa. De acordo com Jonga, eles estavam ensaiando no mesmo estúdio que “Armandinho ouviu uma música que a gente estava gravando. Por conta própria ele gravou a guitarra e mandou para nós. Quem não gostou muito foi nosso guitarrista”, confidenciou. E no fim do papo com a reportagem do Bocão News, os alavonteiros falaram sobre o evento no Museu du Ritmo, onde se apresentam com o cacique Carlinhos Brown, as duas bandas juntas no palco, neste sábado (20): “escolhemos o Museu pra Jonga se sentir em casa”, brincou Manno, se referindo à idade do colega. Sem ligar para a chacota, Jonga Cunha explicou: “Conversamos com Brown e pintou a chance. Estamos preparando um show completamente diferente, muito especial”.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp