Já podem marcar na agenda, outubro vai ter show do Alavontê gratuito. É o que garantiu Jonga Cunha e justificou. "Fazemos aniversário em outubro. Todo ano em outubro vamos fazer uma apresentação para o povo. O Alavontê no Parque marca o aniversário de três anos. Todo ano vai ter alguma invenção para o povo, ano que vem não sei o que vai ser, mas vai ter", revelou antes de subiur ao palco do Parque da Cidade, na manhã deste domingo (23), para mais um show aberto ao público.
Nos bastidores, em entrevista ao Bocão News, Ricardo Chaves destacou a evolução do projeto desde a fundação. "São três anos que a gente está completando agora e a evolução foi uma coisa natural. As pessoas estão meio com saudade de uma época que as músicas eram feitas com mais verdades, as coisas não eram tão descartáveis, e o que nós fazemos é revisitar as nossas carreiras, tanto como compositores como intérpretes, e a gente rever tudo isso, e o público se identifica, tanto o público daquela época como o público mais jovem".
Para Magary Lord, um dos integrantes do grupo, a espontaneidade é uma peça chave para atrair às pessoas aos shows. "A diversão que faz a gente atrair essa galera, a espontaneidade da gente, e tanto jovem, quanto adulto e até o pessoal da terceira idade, vem curtir a gente. O Alavontê é isso, trazer músicas com novas roupagens, brincar no palco, até quem não conhece algumas músicas, passam a conhecer através da gente", disse.
O que é reforçado por Chaves, que critica o atual modelo da música brasileira. "O Alavontê é "desengessado". As músicas e os artistas atualmente estão muito engessados por uma coisa que dizem a eles que tem que ser assim, é o politicamente errado, está todo mundo certinho, muito marcadinho no palco, e a gente não, a gente canta, se diverte, bebe no palco, brinca, erra, curte com o erro, brinca com nossas idades, que já estão bastante avançados, e acho que as pessoas se divertem com esse "descompromisso", se identificam com essa verdade, com as músicas interpretadas com essa verdade".
