"Mulher é igual a lata, você chuta e outro cata"; "Me dá, me dá patinha, me dá, sua cachorrinha"; "Quando chego na boate, ela se excita, levanta a garrafa de uísque, a perereca dela pisca". Essas são algumas das milhares frases, que viraram hits de um gênero musical popular conhecido como "pagode baiano", que acabaram provocando a indignação da deputada estadual Luiza Maia (PT), que decidiu levar sua revolta ao parlamento do estado.
Robsão, vocalista da Black Style
A petista é autora de um projeto que pretende proibir o investimento do dinheiro público em bandas e artistas que cantem músicas que esculachem as mulheres. Por sua vez, o cantor da banda Black Style, Robsão, saiu em defesa do seu PagoFunk - que mistura batidas de pagode e funk - e declarou ao Blog do Kuelho, que "a deputada só quer aparecer".
“A intenção dela é estar crescendo, aparecendo. Até então, ninguém conhecia a deputada. Hoje, onde quer que você vai (sic), todo mundo conhece a deputada Luiza Maia”, alfineta o vocalista.
Deputada Luiza Maia
Segundo o pagodeiro a intenção da deputada é “estar se divulgando” e que de certa forma isso acaba sendo um ponto positivo para a banda, pois tem recebido vários convites para dar entrevistas sobre o assunto. Robsão chega a se comparar com a Tropicália e teme que isso seja a volta da ditadura.
Nesta terça-feira (26), às 22h, o programa TVE Debate traz uma discussão sobre o projeto. A deputada Luiza Maia estará entre os convidados.
