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Ivete volta a criticar decreto de Temer que extingue reserva ambiental

Publicado em 29/08/2017, às 11h30   Redação BNews



A cantora Ivete Sangalo voltou a criticar o decreto do presidente Michel Temer que extingue uma reserva ambiental em um território de quase quatro milhões de hectares entre o Pará e o Amapá. Nesta segunda-feira (28), a artista baiana publicou uma ilustração em seu stories, no Instagram, criticando o desmatamento na Amazônia. 
Fortemente pressionado pela repercussão negativa do decreto que liberou a exploração da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), na Amazônia, para a mineração privada, Temer decidiu revogar a decisão e publicar um novo texto.
Entretanto, o novo decreto apenas detalha algumas salvaguardas já previstas na legislação brasileira, mas não modifica o cerne da polêmica: a área, antes legalmente reservada a pesquisas do Estado, se tornará aberta à atividade de mineradoras privadas, com potencial de pressionar áreas de conservação ambiental e terras indígenas da zona.
O novo decreto é mais extenso e detalhado que o primeiro, publicado inicialmente na terça-feira da semana passada. Se o primeiro texto continha apenas quatro artigos, o novo, de número 9.147/17, é descrito em dez, com uma série de incisos. 
Na prática, o texto reitera que as áreas onde não há outra preservação – unidades de conservação da natureza ou demarcações indígenas – poderão ser utilizadas para mineração, agora com algumas restrições e parâmetros.
Na noite de sexta-feira (26), durante coletiva no Festival de Inverno Bahia (FIB) de Vitória da Conquista, a cantora se mostrou indignada diante da decisão do peemedebista. “Eu tenho indignação por muitas coisas, mas tem determinadas ações que a gente não pode voltar atrás, não são reversíveis. Então, chega uma hora que a gente não aguenta, e dá aquele grito", desabafou a artista. 
Mas antes de subir no palco, Ivete já havia comentado a decisão do presidente em sua rede social. "Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio? Que grande absurdo. Tem que ter um basta".

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