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Bell, Rafa e Pipo Marques lamentam morte de carnavalesco Orlando Tapajós

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"Foi um momento mágico! Congelei todas as minhas emoções e não esqueci nunca mais a primeira vez que vi o Trio Elétrico Tapajós", disse Bell  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 17/06/2018, às 10h46   Rafael Albuquerque


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O carnavalesco e construtor de trios elétricos Orlando Tapajós, 85 anos, faleceu na madrugada deste domingo (17) no hospital Teresa de Lisieux, no Itaigara. Ele sofreu infarto na última segunda-feira (11) e desde então estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Diante do fato, diversas autoridades, como o governador Rui Costa e o prefeito ACM Neto lamentaram o ocorrido. A classe artística também se manifestou, dada a importância de Tapajós para o Carnaval da Bahia. 

O cantor Bell Marques aproveitou para lembrar a primeira vez que viu o trio elétrico Tapajós e agradeceu a Orlando: "Foi um momento mágico! Congelei todas as minhas emoções e não esqueci nunca mais a primeira vez que vi o Trio Elétrico Tapajós! Com sua imponência e suas luzes flamejantes, ali estava ele, o Trio Tapajós, com seu criador Oorlando Campos. Seu sorriso peculiar iluminava a Praça Castro Alves, que hoje chora. Orlando Campos foi o xerife, o rei, o maior folião, foi o pôr-do-sol, e o amanhecer da Praça. Essa parte da cidade recortada e enladeirada, durante muitos Carnavais das nossas vidas, ouviu e cantou ao som do Trio Tapajós, que, soando suas guitarras elétricas, levava alegria ao povo da Bahia. Você, Orlando, de maneira inconsciente, carregou uma grande responsabilidade.
 E, pra nossa sorte, você conseguiu manter viva a história da criação do Trio Elétrico. Parabéns, Orlando Campos! Você sempre será lembrado por sua audácia e seus sonhos. Que Deus esteja com você!".

Já Rafa e Pipo Marques, mais jovens, mostraram que sabem da importância do legado de Orlando Tapajós: “crescemos ouvindo falar da importância dele e como a música da Bahia e nosso Carnaval deviam alguma coisa a seu Orlando, mesmo sem ele ter pedido nada em troca! Hoje entendemos, “de cima do caminhão”, como ele foi importante para essa história, que se confunde com a de todos os baianos e de muitos brasileiros, que vem de longe todo ano ver o trio elétrico passar. Que ele fique com Deus e saiba que o Carnaval é grato a ele!”.

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